Uma mulher de 37 anos foi presa suspeita de envolvimento na morte do ex-radialista Gilmar Francisco Nitschke, de 67 anos, encontrado morto no banheiro de casa em Balneário Gaivota, em Santa Catarina. A Polícia Civil informou que a suspeita não ofereceu resistência à prisão e foi levada ao Presídio de Criciúma, na mesma região.
O crime ocorreu em 1º de março e a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, já que pertences da vítima foram levados pelos criminosos. A mulher foi presa durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva no bairro Lagoinha, o mesmo local onde o crime aconteceu. Ela afirmou à polícia que não tem passagens criminais em Santa Catarina, mas já foi presa por receptação.
Segundo as investigações, a suspeita era amiga de Gilmar Nitschke há cerca de oito meses e os dois mantinham um relacionamento amoroso. O carro da vítima foi encontrado em uma área de plantação de eucaliptos, mas a mulher não estava com o veículo. A polícia continua as buscas pelo segundo suspeito, que está foragido e é apontado como o responsável direto pela morte do ex-radialista.
O crime não foi premeditado, de acordo com informações iniciais. Os suspeitos sabiam que a vítima havia adquirido um novo carro e acreditavam que houvesse dinheiro na residência. Os objetos roubados incluíam uma televisão, um micro-ondas e o veículo Etios de Gilmar. A casa foi arrombada e móveis estavam fora do lugar.
Gilmar Nitschke atuou como radialista em rádios da Serra gaúcha e do Sul de Santa Catarina. Seu sepultamento ocorreu em 2 de março no Cemitério Municipal Nova Vicenza, em Farroupilha (RS). As autoridades continuam a investigação do crime em Balneário Gaivota e buscam reunir mais informações sobre o caso. Agora DE oferece proteção à sociedade após sua prisão.