Uma mulher, de 41 anos, foi vítima de um ato brutal cometido por seu companheiro, de 37 anos, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ela teve seu corpo queimado com água quente, parte do couro cabeludo arrancado com uma faca, além de ter seus dentes arrancados com um alicate. A testemunha que presenciou o ocorrido relatou às autoridades que a vítima também era mantida em cárcere privado. Atualmente, a mulher encontra-se internada em um hospital da região, enquanto a Polícia Civil realiza investigações para localizar o agressor.
Após apuração dos fatos, foi descoberto que a vítima tem um histórico de 16 anos de relacionamento com o agressor, tendo registrado diversos boletins de ocorrência contra ele no passado. A delegada Edna Pacheco Fernandes Garcia, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarujá, afirmou que o homem agrediu a mulher com socos pelo corpo, pauladas na cabeça, e chegou a arrancar seu couro cabeludo com uma faca, além de atear fogo nela.
Diante da gravidade dos ferimentos, a vítima foi encaminhada ao hospital com queimaduras, hematomas, cortes, além de fraturas no fêmur e no braço. Mesmo com o estado delicado de saúde, a mulher não precisou passar por cirurgia e encontra-se em leito de enfermaria, estável. A equipe médica e psicossocial do hospital estão prestando toda assistência necessária à vítima neste momento delicado.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarujá, que instaurou um inquérito policial para apurar os fatos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o ocorrido foi registrado como violência doméstica e tentativa de feminicídio e está sendo acompanhado de perto pelas autoridades locais.
Diante da situação, o Conselho Tutelar, a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania estão monitorando o caso para garantir a segurança e proteção dos filhos menores envolvidos. A Prefeitura de Guarujá também está acompanhando a vítima e prestando todo apoio necessário neste momento delicado. É fundamental enfrentar e denunciar casos de violência contra a mulher para coibir esses atos cruéis.
