Uma mulher de 58 anos foi vítima de um roubo por parte de um motorista de aplicativo e tomou uma atitude extrema para se proteger: pulou do carro em movimento. O caso aconteceu no bairro Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte, e chocou a população local. Segundo relatos, o criminoso anunciou o assalto durante a corrida, alegando possuir uma arma guardada no veículo.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher solicitou a corrida do bairro Concórdia até uma pizzaria, mas o trajeto foi interrompido de forma brusca quando o motorista decidiu agir. Ele roubou o celular da vítima, que, em um ato desesperado, se jogou do carro em movimento. Com o impacto da queda, a mulher acabou lesionando a perna e sofrendo dores pelo corpo, sendo necessária assistência médica no Odilon Behrens.

Até o momento, o suspeito não foi localizado pela Polícia Militar, que está investigando o caso para identificar e capturar o criminoso. Enquanto isso, a 99, empresa de aplicativo de transporte vinculada ao motorista em questão, se pronunciou lamentando o ocorrido e informando que o perfil do acusado foi bloqueado na plataforma como medida de segurança.

Em nota oficial, a empresa se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e ofereceu suporte à passageira vitimada, incluindo orientações sobre o seguro disponível para situações desse tipo, que cobre auxílio psicológico em casos de trauma. A preocupação com a segurança dos usuários de aplicativos de transporte se torna ainda mais evidente diante de casos como esse, reforçando a importância de medidas preventivas e de apoio às vítimas de violência.

Diante dessa situação lamentável, é fundamental que as autoridades tomem as medidas cabíveis para garantir a segurança dos cidadãos e coibir a ação de criminosos nos serviços de transporte por aplicativo. A população precisa se sentir protegida ao utilizar esse tipo de serviço, confiando que as empresas responsáveis estão comprometidas em preservar a integridade e a tranquilidade dos usuários. Espera-se que a investigação conduzida pela Polícia Civil resulte na identificação e punição do responsável por esse ato de violência inaceitável.