Mulher de 93 anos quebra recorde e se torna a mais velha a completar maratona

Mulher de 93 anos quebra recorde e se torna a mais velha a completar maratona

Uma mulher de 93 anos de idade entrou para o Guinness World Records após bater o recorde de pessoa mais velha a completar uma maratona feminina. Mathea Allansmith entrou para o livro ao passar a linha de chegada da Maratona de Honolulu. Ela tinha 92 anos quando participou do percurso esportivo no Havaí, que aconteceu no dia 11 de dezembro de 2022.

Mathea realizou o trajeto de 42,1 Km em 10 horas e 48 minutos, com pessoas vibrando por ela ao longo do percurso. Allansmith informou que foi uma de suas melhores corridas.

Mathea começou na Maratona de Boston, que foi realizada em 1982, quando tinha 51 anos. Aos 46 anos, ela foi aconselhada por um colega médico a correr três quilêmetros por dia, e com isso ela gostou de praticar exercícios ao ar livre.

Para se preparar para os eventos e se manter em forma, a estadunidense corre cerca de 36 trilhas, proporcional a quase 58 quilômetros, além de se exercitar seis dias por semana. Ela também aumenta as distâncias dos treinos por 18 semanas antes da competição.

A maratonista relata que a idade não é um problema para praticar os hobbies, e acrescenta que sua carreira como médica a fez compreender como o corpo e a mente respondem à alimentação e aos exercícios. Ela aponta que o incentivo para as corridas também vem dos seis filhos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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