Mulher de Bolsonaro da carona para parentes em jatinho da FAB

Mulher de Bolsonaro da carona para parentes em jatinho da FAB

Mulher de Bolsonaro da carona para parentes em jatinho da FAB

Acionada pelo jornal O Globo, via lei de acesso a informação, a Casa Civil da presidência da república admitiu que 7 parentes da primeira-dama Michelle Bolsonaro foram levados a passeio a São Paulo. Nenhum dos familiares da primeira-dama prestava serviços ao programa Pátria Voluntária, cujo conselho é presidido por Michelle.

A história de que eles faziam parte do voluntariado do programa, foi inventada pela ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Damares foi quem requisitou o jatinho da FAB que a levou à capital paulista na companhia de Michelle e dos seus parentes. Em São Paulo, após um compromisso oficial, ambas aproveitaram a noite.

Michelle e Damares compareceram a festa de aniversário do amigo Augusto Fernandez, influenciador digital e maquiador de ambas. No dia seguinte, Fernandez, pegou uma carona no jato de volta para a capital federal, Brasília. Em decreto assinado no ano passado, Jair Bolsonaro sujeitou o uso de aviões da FAB por autoridades que viajassem a serviço, e somente a serviço porque de outra maneira não pode.

O decreto diz: “comitiva que acompanhe autoridade em avião do Comando da Aeronáutica terá estrita ligação com a agenda a ser cumprida, exceto em caso de emergência médica ou segurança”, entretanto, nenhum dos passageiros do voo corria risco de morte, nenhum era da área de segurança, e Michelle não é autoridade pública e por isso não pode requisitar o avião. Já Damares é.

Duas investigações sobre o fato correm no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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