Mulher de cartorário é presa suspeita de participar do sequestro do marido, em Rubiataba

Mulher de cartorário

A esposa do cartorário de Rubiataba, Luiz Fernando Alves Chaves, de 40 anos, foi presa em flagrante suspeita de participar da morte do marido. Além dela, também foram presos em flagrantes dois executores e uma pessoa que forneceu a arma e sabia da empreitada criminosa.

Luiz Fernando foi sequestrado na noite de terça-feira (28), no Setor Jardins, em Rubiataba e encontrado morto na madrugada de quarta-feira (29).

Segundo a Polícia Civil (PC), a prisão em flagrante ocorreu pelo crime de homicídio qualificado, roubo circunstanciado e associação criminosa.

O crime

De acordo com investigações, os dois executores entraram na casa de Luiz Fernando e da esposa usando o controle do portão, que foi localizado com eles durante a abordagem. Depois de sequestrarem a vítima, os executores fugiram para Uruana, onde o carro de Luiz foi encontrado.

Os suspeitos foram localizado e presos em Carmo do Rio Verde. Segundo a polícia, eles receberiam R$ 5 mil e a caminhonete da vítima pelo homicídio.

O corpo do cartorário foi encontrado por volta das 4h30 da madrugada, a 18 km de Rubiataba.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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