Mulher denunciou personal trainer por assédio e agressão física em academia

Uma mulher de 30 anos, denunciou um personal trainer, contratado por ela, por agressão física e assédio ao decorrer do treino na última sexta-feira, 04, em uma academia no bairro Petrolândia, em Contagem, Região Metropolitana Belo Horizonte.

De acordo com a empresária, o suspeito acertou ela com um murro nas costas dela além de ter chamado de “animal”, por não estar fazendo os exercícios adequadamente.

A mulher ainda alega que também estava sofrendo importunação, assédio e humilhação por parte do profissional. Conforme a vítima, ele teria dado “dois tapas” nas nádegas dela, e pegou na cintura também.

Ela acionou a Polícia Militar (PM), registrou boletim de ocorrência e também fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

O personal saiu da academia antes da chegada dos policiais. Através de um áudio, encaminhado para a mulher, o profissional pediu desculpas a ela e ainda relatou que “não deveria ter se exaltado”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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