Mulher descobre gravidez uma hora antes de dar à luz em elevador

Uma mulher de 23 anos, deu a luz dentro do elevador de um hospital em Guarujá, no litoral de São Paulo, uma hora depois de descobrir que estava grávida. Tamires Silva Oliveira informou que a menstruação acontecia normalmente, e ela não apontava nenhum sintomas de gravidez, e fazia o uso regular do anticoncepcional.

A jovem informou que acordou menstruada na última sexta-feira, 21 e, em seguida sentindo uma dor intensa no rim, com isso, o marido dela a levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Enseada.

Ela começou a ter dificuldades para respirar e ficou pálida, em seguida foi medicada. Foi nesse instante que ela começou a ter contrações. Tamires não tinha enjoos, não apresentava barriga e a menstruação continuava normalmente, ou seja, ela não apresentava sintomas de gravidez.

Momento do parto

Após desconfiar que estava grávida , várias equipes médicas tentaram escutar os batimentos do bebê, mas não conseguiam ouvir. Até que uma médica posicionou o estetoscópio nas costas da jovem e conseguiu escutar o coração do bebê batendo.

Imediatamente ela foi encaminhada ao Hospital Santo Amaro (HSA), no qual outra médica relatou que o feto possivelmente teria morrido por causa da quantidade de sangue. Entretanto, outra profissional acalmou a jovem, garantindo que realizariam o parto.

A mulher foi levada para o centro cirúrgico em uma maca. A sala estava localizada em outro andar, com isso precisaram usar o elevador. E foi dentro da cabine que a criança nasceu.

Tamires disse que começou a fazer força ainda dentro do elevador. “Enquanto estávamos no elevador, senti as contrações e fiz força. Meu esposo subiu as escadas correndo. Quando ele chegou ao andar do centro cirúrgico, nosso filho já tinha nascido, e o cordão umbilical já havia sido cortado”, relatou.

O bebê se chama Felipe e ficou conhecido no hospital como “bebê do elevador”. Ele nasceu saudável, Tamires relatou que “achavam que a gente ia ficar uns 5 dias internados, mas não. Antes das 48h já estávamos com as nossas altas”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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