Mulher é agredida com chutes e facada em Lavras da Mangabeira: ex-companheiro está foragido

Homem agride mulher com chutes e golpes de faca em Lavras da Mangabeira

Suspeito do crime é ex-companheiro da vítima e está foragido.

Uma mulher de 37 anos foi esfaqueada e espancada na cidade de Lavras da
Mangabeira, no interior do Ceará. O caso aconteceu no domingo (1º), por volta das 18h. Um vídeo
compartilhado em redes sociais mostra o momento em que ela está deitada no chão
de uma rua após ter sido esfaqueada.

O ex-companheiro de 41 anos é o suspeito do crime. Ele desfere vários chutes
contra a mulher e é contido por testemunhas.

A Polícia Militar recebeu a denúncia das agressões por meio do Hospital São
Vicente Ferrer, onde a mulher e outro homem que também foi esfaqueado deram
entrada, ambos feridos. A primeira vítima sofreu ferimento a faca na panturrilha
esquerda e na lateral direita do abdômen, além das lesões pelo espancamento.

De acordo com a polícia, ela foi transferida para o Hospital Regional do Cariri
com politraumas, passou por cirurgia e segue internada. O homem de 24 anos
sofreu um ferimento de faca no ombro esquerdo, e também foi transferido para o
Hospital Regional do Cariri com trauma.

As vítimas estavam se deslocando de motocicleta para a cidade de Lavras da
Mangabeira quando teriam sido surpreendidas pelo ex-companheiro da mulher na BR
230, próximo ao hospital São Vicente Ferrer.

A Polícia Militar fez diligências em busca do suspeito do crime, mas ele ainda
não foi encontrado.

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Julgamento do assassinato do prefeito de Granjeiro: após 5 anos, família ainda aguarda por justiça

Após 5 anos, o assassinato do prefeito de Granjeiro ainda não teve um desfecho no julgamento dos criminosos envolvidos no caso. João Gregório Neto foi morto a tiros enquanto caminhava perto do Açude Junco em uma manhã de terça-feira, em 24 de dezembro de 2019, véspera de Natal. O prefeito foi atingido pelas costas e faleceu no local do crime.

Cinco anos se passaram desde o trágico episódio, mas a família ainda aguarda por respostas e por justiça em relação aos dez réus pronunciados pela morte de João Gregório. Entre os acusados estão o ex-vice-prefeito de Granjeiro, Ticiano da Fonseca Félix, seu pai Vicente Félix de Sousa e seu tio José Plácido da Cunha. Todos foram detidos durante as investigações, porém posteriormente foram libertados pela Justiça.

Segundo apurações do DE, apenas José Plácido da Cunha está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica, sendo capturado em junho deste ano em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde estava foragido. O processo criminal envolvendo o assassinato de João Gregório Neto está sob sigilo de justiça e os réus aguardam por um eventual julgamento.

Para a família do prefeito assassinado, o crime gerou um profundo impacto, especialmente após as mortes dos pais de João Gregório três anos depois. Em meio à dor e à saudade, o mês de dezembro se tornou um período marcado por lembranças dolorosas para aqueles que conviviam com ele.

A busca por justiça continua viva na família, como revela Fernanda Gregório, sobrinha de João. Mesmo com a passagem de cinco anos, a esperança de que os responsáveis sejam responsabilizados permanece, em meio às incertezas e à demora no desfecho do processo.

Com a defesa alegando inocência e questionando o processo da Polícia Civil, a demora no julgamento e a complexidade do caso envolvendo os réus acusados de participação no homicídio do prefeito de Granjeiro mantêm a expectativa por um desfecho que traga paz e justiça para a família e para a comunidade local. Os desdobramentos estão sob análise das autoridades competentes, no aguardo de que a verdade seja devidamente esclarecida.

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