Mulher e amante são presos após simular assalto e matar boliviano, em Goiânia

Mulher e amante são presos após simular assalto e matar boliviano, em Goiânia

Uma mulher e um homem, que não tiveram suas identidades reveladas, foram presos em flagrante após serem suspeitos de matar um boliviano na última semana, no Setor Mansões do Campus, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram nesta segunda-feira (21) e o crime teria sido praticado pela esposa da vítima e o amante para que pudessem ficar com a casa e outros bens da vítima que foi identificada como Alejandro Algaranaz Mendoza.

Conforme informações obtidas pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), a suspeita, esposa do boliviano, teria mentido a polícia que a residência havia sido assaltada e que teria sido roubados R$ 6 mil reais.

As equipes policias estranharam e examinaram a câmera de segurança da casa que constatou que o suposto amante teria chegado em uma moto e entrado na casa depois que o portão foi aberto pela esposa da vítima. O boliviano foi morto no chão da cozinha e torturado tendo seus olhos perfurados e a boca cortada.

O amante admitiu o crime e mostrou a faca utilizada, além das roupas que usou durante o dia ainda com resquícios de sangue.

Os dois envolvidos foram presos após uma operação de 48 anos da delegacia especializada e se encontram em disposição do Pode Judiciário.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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