Mulher é assassinada a tiros dentro de comércio em Catalão

Mulher é assassinada a tiros dentro de comércio, em Catalão

Mulher é assassinada a tiros dentro de comércio em Catalão

O assassinato de uma mulher em um comércio de Catalão, a cerca de 275 quilômetros de Goiânia, está sendo apurado pela Polícia Civil. A hipótese é que tenha sido um feminicídio praticado pelo companheiro da vítima, que tinha 46 anos. O caso ocorreu no bairro Conquista neste sábado, 08.

Testemunhas disseram aos investigadores que o casal havia discutido dentro do estabelecimento de propriedade da mulher e do suposto criminoso, mas não sabem o motivo. O delegado da Polícia Civil  Vagner Sanches afirma que o homem chegou ao local alvejando tiros contra a vítima e, em seguida, fugiu da cidade em direção à Goiandira.

A mulher chegou a ser encaminhada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Ela tinha um filho de 10 anos e uma filha de 20 anos. A criança é fruto do relacionamento da vítima com o principal suspeito pelo crime pela polícia. 

Feminicídio é uma forma qualificada de homicídio, segundo o Código Penal. A pena é de reclusão de doze a trinta anos. Para caracterizar o crime é necessário que a vítima seja mulher e tenha havido violência doméstica ou discriminação contra a condição de mulher.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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