Mulher é atacada por cobra que cai do céu e surpreendida por ataque de falcão

Numa série inusitada de eventos, o ato de cortar a grama se transformou em um terrível pesadelo para uma mulher em Silsbee, Texas. Ela foi atacada por uma cobra e um falcão ao mesmo tempo. Peggy Jones agora mantém um olhar vigilante não apenas no solo, mas também acima, quando realiza suas tarefas ao ar livre.

O fato ocorreu na última terça-feira, 8. A norte-americana, de 64 anos, estava cortando a grama e sua propriedade, quando uma cobra caiu do céu e se enrolou em seu braço. Enquanto tentava se livrar do réptil que a agarrava, a cobra começou a atacar seu rosto, quebrando seus óculos.

No exato momento em que o animal estava agarrado a seu antebraço, um falcão subitamente mergulhou de cima e começou a atacar Jones, tentando arrancar a serpente escorregadia. “Eu só ficava dizendo: ‘Me ajude, Jesus. Me ajude, Jesus'”, ela contou à afiliada da NBC, KPRC-TV. O falcão veio em sua direção pelo menos quatro vezes antes de finalmente arrancar a cobra e voar para longe.

Fotos compartilhadas pela KPRC-TV mostram cortes profundos e hematomas no antebraço direito ensanguentado de Jones. Ela foi levada às pressas para a sala de emergência, depois que seu marido ouviu seus gritos e correu até ela. “Eu estava gritando. Ele não sabia o que eu estava dizendo. Eu pensei que tinha sido picada por uma cobra”, ela lembrou.

Embora sua recuperação ainda esteja em andamento, Jones já está de volta ao trator, com a ajuda de seu marido. “Foi uma experiência muito bizarra e assustadora”, disse ela ao jornal. “E eu só agradeço a Deus por estar viva para poder contar sobre isso.”

Esta não foi a primeira vez que Jones se viu em uma situação delicada com uma cobra. Há dois anos, foi mordida enquanto ela estava limpando sua casa.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos