Mulher é condenada por injúria racial após chamar homem de “negro maldito” no DF

Mulher é condenada por injúria racial após chamar homem de “negro maldito” no DF

A Justiça do Distrito Federal condenou uma mulher por injúria racial após ela chamar um homem de “negro desgraçado” e “negro maldito”. O caso ocorreu em um bar de Taguatinga, em setembro de 2022, e a última decisão do Tribunal manteve a condenação com indenização de R$ 5 mil, por danos morais.

O homem que sofreu a injúria racial estava no bar com a família quando passou a ser ofendido pela mulher. Ela começou a xingá-lo com termos racistas, como “negro maldito”, dizendo até que ele não deveria estar ali.

A defesa do homem pediu indenização por danos morais de R$ 24.240. No processo, a mulher culpou a bebida e até um luto na família. A ré contou que havia ido a uma festa e “ingerido grande quantidade de bebida alcoólica”. Por volta de 19h30, ela disse que foi ao bar de Taguatinga comer um espetinho.

Sobre as ofensas raciais, a mulher argumentou que não se lembrava de muita coisa daquele dia. No fim, ela acabou confessando as injúrias, e afirmou ter se comportado “de uma maneira que jamais comportaria”, citando ainda ter vivido uma tragédia pessoal com a morte do marido e ter tomado medicamentos controlados.

Para a Justiça, “a tragédia pessoal que acometeu a recorrente, consistente no falecimento de seu cônjuge, bem como o uso de medicamentos controlados em decorrência desse fato, não se traduzem em escusa absolutória para a prática de atos ilícitos”. “Assim, a condenação ao pagamento de reparação por danos morais é medida que se impõe.”

O juízo, no entanto, estabeleceu o pagamento de R$ 5 mil, por avaliar que o valor “obedece aos critérios estabelecidos nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade e, sobretudo, evita o enriquecimento ilícito do recorrido”. A decisão, unânime, é da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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