Mulher é condenada por jogar cachorro de ponte em SC na frente dos filhos; VÍDEO

Mulher que jogou próprio cachorro de ponte de 10 metros de altura na frente dos filhos é condenada à prisão em SC; VÍDEO

Pena é de 2 anos, além de R$ 5 mil como reparação de danos animais e morais. Em março, mulher foi flagrada jogando cão de uma ponte em Joinville.

Cachorro é jogado de ponte pela própria tutora na frente dos filhos em Joinville

A tutora que jogou o próprio cachorro de uma ponte de cerca de 10 metros de altura na frente dos filhos em Joinville, no Norte de Santa Catarina, foi condenada a dois anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime aberto por maus-tratos. Assim, ela é obrigada a passar as noites e dias de folga em casa.

De acordo com a sentença, ela também precisará pagar R$ 5 mil como reparação de danos animais e morais, divulgou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O valor deverá ser destinado ao Fundo de Reparação de Bens Lesados.

A mulher foi flagrada por uma câmera de segurança (assista acima) em 7 de março. Ela jogou o cachorro, chamado Jorge, de uma ponte e o animal caiu no rio. Ela perdeu a guarda do cão e ele foi adotado em maio, segundo a Prefeitura de Joinville.

A sentença é de quarta-feira (18). O crime de maus-tratos contra cão está previsto no artigo 32, parágrafo 1º-A da lei federal número 9.605/98.

Além das penas já citadas, a mulher também foi proibida de ter a guarda de um animal doméstico enquanto durar o cumprimento da sentença de prisão.

De acordo com a denúncia do MPSC, o crime ocorreu na ponte localizada sobre o Rio Três Barras, no Bairro Pirabeiraba. Conforme os autos, a mulher empurrou o cão da referida ponte, através do parapeito, de uma altura de cerca de 10 metros, em direção ao Rio Três Barras.

Ela jogou o cão da ponte na frente dos dois filhos menores de idade. O cachorro ficou ferido. Mesmo assim, ele voltou à casa da tutora. A mulher confessou o crime.

Depois, foi resgatado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Ele ficou no Centro de Bem-estar Animal de Joinville até ser adotado.

A prisão em regime aberto é para condenados que não são reincidentes e receberam pena igual ou inferior a quatro anos de prisão. A pessoa pode trabalhar, fazer algum curso e exercer outra atividade autorizada sem vigilância. O condenado deve ficar recolhido no período noturno e nos dias de folga. As regras do regime aberto estão descritas nos artigos 33 a 36 do Código Penal.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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