Mulher é encontrada morta em praia de Mangaratiba e principal suspeito é marido: caso choca comunidade local

De acordo com informações da Polícia Civil, uma mulher de 36 anos foi encontrada morta na Praia de Muriqui, distrito de Mangaratiba. A vítima, identificada como Danielle da Silva, estava desaparecida desde a noite de quarta-feira (8), após uma discussão com seu marido na residência do casal. A família de Danielle foi quem comunicou o desaparecimento e iniciou as buscas.

Os parentes de Danielle relataram que após a briga ela saiu de casa durante um temporal e não foi mais vista. No dia seguinte, encontraram pertences da vítima, como roupas, celular e documentos, próximos à residência. O corpo da mulher foi localizado na tarde de quinta-feira (9), com marcas de agressão, incluindo pauladas no rosto e dentes faltando, levantando a suspeita de homicídio.

Segundo relatos da família, o principal suspeito do crime é o marido de Danielle, que já teria histórico de agressões contra a vítima. As investigações sobre a morte de Danielle estão a cargo da 165ª Delegacia de Polícia de Mangaratiba. Os investigadores já ouviram parentes e o companheiro da vítima, e agora buscam imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o caso.

O caso chocou a comunidade local e gerou comoção nas redes sociais, com diversas pessoas manifestando solidariedade à família de Danielle. A violência contra a mulher é um problema recorrente no Brasil e merece atenção por parte das autoridades e da sociedade em geral. O feminicídio, que é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou discriminação de gênero, precisa ser combatido com rigor.

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Polícia Civil indicia homem por feminicídio no Centro do Rio: vítima tinha medida protetiva contra o ex-companheiro e foi assassinada a facadas.

A Polícia Civil indiciou um homem nesta quinta-feira (09) pela morte de Eduarda Ferreira Soares, de 26 anos, vítima de feminicídio no Centro do Rio. Ela foi assassinada a facadas na Praça Tiradentes, em 15 de dezembro. Eduarda tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, identificado como Carlos Damião, que foi preso menos de 24 horas após o crime em Manhuaçu (MG).

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público após a Polícia Civil indiciar Carlos Damião por feminicídio e furto qualificado no caso de Eduarda Ferreira Soares. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) efetuaram a prisão do suspeito durante uma fiscalização no km 588 da BR-116, em Munhuaçu (MG).

De acordo com as investigações, Eduarda estava sentada em um banco na Praça Tiradentes, conversando com amigos, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro armado com uma faca. Ao tentar fugir para o prédio onde morava, a vítima escorregou e foi alcançada por Carlos Damião, que desferiu os golpes fatais.

Após cometer o crime, o suspeito fugiu levando o carro de Eduarda. Os agentes da DHC contataram a PRF, que monitorou o veículo até localizá-lo no distrito de Realeza, em Manhuaçu. Segundo relatos da mãe da vítima, Mariley Ferreira, o relacionamento entre Carlos e Eduarda havia terminado em junho de 2024, e mesmo com a medida protetiva, a filha continuava sendo ameaçada pelo ex.

Carlos, que tinha antecedentes criminais e atuava como receptador de telefones celulares roubados, os quais eram vendidos no Mercado Popular da Uruguaiana, foi apontado como o responsável pela morte de Eduarda. A mãe da vítima lamentou a tragédia, ressaltando que as ameaças constantes feitas pelo ex-companheiro não foram suficientes para evitar a fatalidade.

O caso evidencia a gravidade da violência contra a mulher e a importância de medidas protetivas eficazes para evitar feminicídios. A atuação conjunta da Polícia Civil e da PRF foi fundamental para a prisão do suspeito e a resolução do crime, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança. A família de Eduarda Ferreira Soares busca por justiça e espera que o responsável seja devidamente punido pelo brutal assassinato.

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