Mulher é enganada por falso Brad Pitt e perde quase R$ 1 milhão

Mulher é enganada por falso Brad Pitt e perde quase um milhão de reais

Uma mulher espanhola foi vítima de um golpe amoroso após transferir quase um milhão de reais para um homem que acreditava ser o Brad Pitt. O caso aconteceu em Granada, no sudeste da Espanha, com uma mulher de meia-idade. A identidade dela não foi divulgada pelo advogado.

De acordo com o defensor, o golpista teria aproveitado o fato da vítima ser fã do ator para se aproximar dela. As conversas duraram um ano e acabaram progredido de amizade para algo a mais, mantendo um relacionamento a distância. Em certo momento, o homem prometeu que o falso Brad Pitt iria até a Espanha para conhecê-la pessoalmente e que gravariam um filme juntos.

Nesse momento, o falso galã passou a pedir dinheiro para a mulher. De acordo com o advogado, foram diversos valores depósitos em contas de bancos espanhóis e de outros países europeus, que receberam transferências de até 30 mil euros de uma vez só. A mulher então teria percebido que tudo não passava de um golpe e denunciou o crime.

Nas fotos, o golpista usava fotos do verdadeiro Brad Pitt segurando folhas de papel na qual havia mensagens de carinho para a vítima com um espanhol “desleixado”.

O tribunal de Granada abriu denúncia acusado o golpista de fraude, roubo de identidade e lavagem de dinheiro. No último crime, o advogado considerada que os bancos deveriam ter seguido o rastro do dinheiro em algumas das transferências devido aos altos valores depositados. De transferência em transferência, a mulher passou para a conta do golpista cerca de 170 mil euros (R$ 897 mil) para “iniciar o filme’’. O valor é baixo comparando, por exemplo, aos orçamentos dos últimos filmes estrelados pelo astro de Hollywood, que chegaram até 82 milhões de euros (R$ 432.080.952,00).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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