Mulher é morta a facadas pelo ex-companheiro em Jequié: mais um caso de feminicídio no sudoeste da Bahia

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Uma mulher de 35 anos foi morta a facadas pelo ex-companheiro na zona rural de Jequié, no sudoeste da Bahia, nesta segunda-feira (29). De acordo com informações da Polícia Civil (PC), a vítima era Aluana Ângela Matos dos Santos. Segundo a TV Sudoeste, afiliada da TV Bahia na região, a vítima foi assassinada pelo ex-companheiro em uma casa no distrito de Florestal. O homem não aceitava o fim da relação com a vítima e esperou que ela saísse para o trabalho para atacá-la.

O suspeito, identificado como Cleber de Jesus Santos, de 37 anos, também foi encontrado morto. A polícia informou que ele teria tirado a própria vida após assassinar a ex-companheira. Os corpos dos dois foram achados por vizinhos, que acionaram a Polícia Militar. A mulher já tinha uma medida protetiva contra o suspeito, com quem viveu um relacionamento de 11 anos e eram pais de uma criança de 3 anos.

Os corpos foram liberados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) ainda nesta segunda-feira. O sepultamento de Aluana dos Santos está previsto para ocorrer na manhã de terça-feira (30), no cemitério do distrito de Florestal. Não foram divulgados detalhes sobre o enterro do suspeito. Trata-se de mais um triste episódio de feminicídio que choca a região do sudoeste da Bahia.

A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser combatida e denunciada. Infelizmente, casos como o de Aluana Ângela Matos dos Santos ainda são recorrentes em nossa sociedade, mostrando a urgência da implementação de políticas e ações efetivas para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica. É fundamental que haja uma rede de apoio e acolhimento às vítimas, além de um trabalho educativo para desconstruir padrões machistas e violentos.

A comoção e revolta diante de mais um feminicídio devem se traduzir em mobilização e conscientização da sociedade como um todo. É preciso combater a cultura do silêncio e da impunidade, garantindo que casos como o de Aluana recebam a devida atenção das autoridades competentes. A luta pela igualdade de gênero passa, inevitavelmente, pela erradicação da violência contra a mulher em todas as suas formas e manifestações. Vamos juntos construir um futuro mais justo e seguro para todas as mulheres.

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