Mulher é morta a facadas segurando a filha no colo em Mato Grosso do Sul

Mulher é morta a facadas segurando a filha no colo em Mato Grosso do Sul

Uma mulher de 18 anos foi assassinada a facadas na madrugada de sábado, 01, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS),  enquanto a filha de um ano estava no colo. O marido dela, de 30 anos, foi preso suspeito pelo homicídio.

De acordo com a polícia, uma testemunha informou que Natali Gabrieli da Silva de Souza e Cleber Correa Gomes estavam em casa bebendo com os amigos. Em torno de 04h30, ocorreu uma discussão entre o casal e objetos da residência foram danificados.

Outra testemunha relatou ter visto Natali passando em frente a sua casa com um ferimento na cabeça segurando a filha. Cleber a seguiu com uma faca nas mãos e desferiu outros golpes contra ela, que acabou não resistindo e faleceu. Aos policiais, os vizinhos contaram que o casal discutia frequentemente.

O suspeito fugiu logo após cometer o crime, mas foi encontrado na casa de um familiar. De acordo com a corporação, ele estava com as mãos e roupas sujas de sangue e confessou o crime. Cleber foi levado para a 1º Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

Segundo a família , o casal estava juntos há dois anos, terminando e voltando algumas vezes.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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