Mulher falou sobre medo do marido no mesmo dia que foi morta: ‘Não quero ser mais uma vítima’
Dono de sorveteria é suspeito de atacar vítima pelas costas, conforme informações da Polícia Militar. O homem já está sendo investigado por outro caso de feminicídio, ocorrido em 2020.
O suspeito, Kleber Nascimento de Melo, dono da sorveteria, foi preso sob a suspeita de assassinar sua companheira, Jeanny Leonel Ribeiro da Silva, de 30 anos, com golpes de barra de ferro na zona rural de Formosa. No mesmo dia do crime, a vítima enviou um áudio expressando seu medo em relação ao seu marido. No áudio, Jeanny menciona ter conhecimento de ações do suspeito no passado e desabafa: “Não quero ser mais uma vítima”.
Evidenciando a gravidade da situação, Jeanny demonstra preocupação com as possíveis atitudes que seu ex-companheiro poderia tomar. O áudio feito pela vítima reflete a angústia e o receio de se tornar mais uma estatística de feminicídio.
De acordo com a Polícia Militar, Kleber Nascimento de Melo foi localizado no Jardim Guanabara, em Goiânia, após o crime ocorrido na zona rural de Formosa. Além disso, o suspeito já responde por outro feminicídio, cometido em 2020, na cidade de Bonfinópolis. A vítima do caso anterior foi identificada como Polianna da Silva Laureano, com quem o acusado mantinha um relacionamento na época.
Segundo informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Polianna foi morta com quatro disparos de arma de fogo após um momento de discussão motivado por ciúmes. Kleber está agendado para ser julgado por este crime em novembro, na Comarca de Leopoldo de Bulhões. A defesa do acusado optou por não se manifestar sobre o caso, ressaltando que representa Kleber apenas neste processo.
Não podemos ignorar a gravidade e recorrência dos casos de feminicídio, que ceifam a vida de mulheres e impactam famílias e comunidades. É essencial que a sociedade e as autoridades estejam atentas e atuem de forma eficaz para prevenir e combater essa violência de gênero. É preciso garantir a proteção e a segurança das mulheres, bem como apoiar e fortalecer as redes de apoio e assistência a vítimas de violência doméstica. É fundamental que cada um de nós se conscientize e se engaje na luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres.




