Mulher é presa ao tentar vender cobra americana em feira de Goiânia

Uma mulher de 28 anos foi presa ao tentar vender uma cobra exótica norte-americana na Feira da Marreta, em Goiânia, neste domingo, 12. De acordo com a Polícia Militar (PM), ela tentava comercializar a serpente, identificado como uma corn-snake, quando testemunhas viram e acionaram os militares.

Ao chegarem no local, os policiais abordaram a mulher e a prenderam por não ter licença ambiental para criar o réptil. De acordo com ela, a cobra seria de um amigo que viajou e abandonou o bicho estimação.

A cobra foi apreendida e levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). A mulher após ser detida assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada. 

Corn-Snake

A corn-snake, cobra do milho, é uma serpente não-peçonhenta, criação é proibida no Brasil. É uma espécie norte-americana, não é originária do território brasileiro.

Crime Ambiental

De acordo com a Lei 9605 de Fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais para quem vende, expõe a venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou deposito.  Como também, utilizar ou transportar ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória. Bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp