Mulher é presa ao tentar vender cobra americana em feira de Goiânia

Uma mulher de 28 anos foi presa ao tentar vender uma cobra exótica norte-americana na Feira da Marreta, em Goiânia, neste domingo, 12. De acordo com a Polícia Militar (PM), ela tentava comercializar a serpente, identificado como uma corn-snake, quando testemunhas viram e acionaram os militares.

Ao chegarem no local, os policiais abordaram a mulher e a prenderam por não ter licença ambiental para criar o réptil. De acordo com ela, a cobra seria de um amigo que viajou e abandonou o bicho estimação.

A cobra foi apreendida e levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). A mulher após ser detida assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada. 

Corn-Snake

A corn-snake, cobra do milho, é uma serpente não-peçonhenta, criação é proibida no Brasil. É uma espécie norte-americana, não é originária do território brasileiro.

Crime Ambiental

De acordo com a Lei 9605 de Fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais para quem vende, expõe a venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou deposito.  Como também, utilizar ou transportar ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória. Bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.

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PM intercepta munições de uso restrito destinadas a organização criminosa

Policiais do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás realizaram uma importante apreensão na região Sul do estado, nesta quarta-feira, 20. Durante operação de rotina em ônibus interestadual, as equipes localizaram um carregamento de 560 munições de uso restrito, como os calibres 9mm, .380, .38 e .25.

O material estava escondido em uma caixa no compartimento de bagagens do veículo.

O comandante do COD, Major Bravo, explica que as informações levantadas dão conta de que as munições iriam abastecer o crime no Rio Grande do Norte.

“A investigação aponta que as munições, oriundas do estado de São Paulo, seriam destinadas a uma organização criminosa atuante no Rio Grande do Norte. O grupo utilizaria o armamento em conflitos relacionados ao tráfico de drogas, intensificando a violência na disputa por território”, disse o comandante.

Após a abordagem, todo o material apreendido foi encaminhado à delegacia de Itumbiara, onde serão realizados os procedimentos legais e aprofundadas as investigações sobre o caso.

 

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