Mulher é presa após agredir enfermeira com soco na DE 11 em Samambaia
Paciente ficou irritada com falta de atendimento e agrediu servidora e quebrou
um computador. Unidade foi fechada nesta quinta-feira (10) após o ocorrido.
Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante após agredir uma enfermeira e
quebrar um computador na unidade básica de saúde (UBS) 11 em Samambaia. O caso
aconteceu nesta quarta-feira (9) e a unidade foi fechada após o ocorrido.
De acordo com relatos ouvidos pelo DE [https://g1.globo.com/], a paciente teria
ficado irritada com a falta de atendimento. A suspeita teria chegado à unidade
por volta das 10h e foi informada para retornar à tarde, pois não havia mais
horários para consultas pela manhã.
Sem horários disponíveis, ela foi encaminhada a um técnico de enfermagem para
receber os atendimentos primários, mas não ficou satisfeita.
A paciente, então, teria ficado agressiva e ameaçou os servidores da DE. Foi
quando ela quebrou um computador e deu um soco no rosto de uma enfermeira.
A Polícia Militar (PMDF) foi acionada e, de acordo com a Polícia Civil, a mulher
foi presa em flagrante e autuada por dano ao bem público, desacato e lesão
corporal.
UBS FICOU FECHADA
Após o ocorrido, a DE 11 de Samambaia foi fechada nesta quinta-feira (10). Em
nota, a Secretaria de Saúde repudiou o ocorrido e reforçou a recorrência com que
essas situações ocorrem na unidade (leia a nota na íntegra abaixo).
Os servidores na unidade lamentaram a agressão e reforçaram que casos como o
relatado, prejudicam a própria população.
O QUE DISSE A SECRETARIA DE SAÚDE
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) repudia veementemente
qualquer ato de agressão contra os profissionais que atuam nas unidades da rede
pública de saúde. Nossos servidores dedicam-se diariamente ao atendimento da
população com responsabilidade, comprometimento e empatia, mesmo diante de
desafios estruturais e da alta demanda por serviços.
No episódio mais recente, além da agressão a uma servidora, houve depredação do
patrimônio público, comprometendo o funcionamento do consultório e impactando
diretamente o atendimento à comunidade. A unidade operava com equipe reduzida
naquele turno, o que torna a situação ainda mais grave e evidencia a
vulnerabilidade enfrentada pelos profissionais.
A violência contra esses trabalhadores não apenas atinge sua integridade física
e emocional, como também compromete o funcionamento dos serviços de saúde.
Agressões físicas ou verbais resultam em afastamentos, desestruturam equipes e
prejudicam milhares de usuários que dependem do atendimento público.
Ressaltamos que essa não foi uma ocorrência isolada. Nos últimos dias, outras
ameaças e episódios de hostilidade foram registrados na mesma unidade, afetando
diretamente a segurança dos profissionais.
A Secretaria reforça que qualquer forma de agressão contra servidores públicos é
inaceitável e será tratada com o máximo rigor. Esse tipo de violência enfraquece
o ambiente de cuidado, afasta profissionais e compromete o serviço prestado à
população.
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