Mulher é presa após jogar soda cáustica no órgão genital do companheiro, em Uruaçu

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu uma mulher de 58 anos suspeita de dopar o marido e jogar soda cáustica no órgão genital dele. A prisão ocorreu na última segunda-feira, 15, mas o crime ocorreu em abril de 2024, em Uruaçu.

Investigações da polícia apostam que a autora, por ciúmes do companheiro, sedou a vítima com Rivotril até que ele perdesse a consciência e passou a insultá-lo, já sem roupa. Após isso, a investigada teria diluído soda cáustica em uma vasilha e jogado no órgão genital da vítima, causando queimaduras graves e deformidades pelo corpo.

Inicialmente, a mulher negou ter cometido o crime, mas a investigação revelou que ela cometeu com intenção de que a vítima não mantivesse mais relações sexuais com outras pessoas.

Em função a gravidade do caso, a autoridade policial representou pela prisão preventiva da autora, bem como busca domiciliar. Após os cumprimentos das referidas cautelares, a investigada confessou os fatos a ela imputados e detalhou como cometeu o fato criminoso.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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