Mulher é presa após matar a mãe a pauladas em Iporá 

Uma mulher foi presa suspeita de espancar e matar a própria mãe a pauladas em Iporá, na região oeste do estado. A vítima foi espancada no último dia 15 de setembro mas a morte só foi registrada na terça-feira, 26, mesmo dia em que a autora do crime foi detida.

Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), no dia do crime, a filha agrediu a própria mãe com golpes de um pedaço de madeira, cujas motivações ainda não foram reveladas. A vítima foi descoberta inconsciente por outra filha, que a conduziu imediatamente até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Iporá.

Em seguida, a vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), onde ficou internada até o último dia 26 de setembro, quando não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Ainda segundo a PC, a autora foi encontrada logo após a notícia da morte da vítima. Conforme a corporação, a mulher possui vários antecedentes criminais, como homicídio, roubo e tentativa de homicídio.

A autora foi presa e encaminhada para a delegacia de Iporá e devera responder pelo assassinato da mãe.

O Jornal Diário do Estado (DE) tentou entrar em contato com o PC mas não obteve respostas até a última atualização desta reportagem.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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