Mulher é presa após matar amante e usar sangue para deixar recado, em Mineiros

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Mulher é presa após matar amante e usar sangue para deixar recado, em Mineiros

Uma mulher de 28 anos foi presa nesta segunda-feira, 29, suspeita de matar o amante e usar o sangue dele para escrever ”era ele ou eu”, na parede da casa onde a vítima morava, em Mineiros, a 426 km da capital. O crime ocorreu no último dia 19. 

De acordo com a investigação, o corpo do homem foi encontrado por moradores em um lote baldio da região, sem documentos. Após apuração pericial, a vítima foi identificada pelo nome de F.D.S, de 34 anos.

A polícia se deslocou até a casa da vítima e, no local, encontraram manchas de sangue pelo chão da casa. Em uma das paredes da residência estava escrito ”era ele ou eu. Ia me matar”, com o que aparentava ser sangue do homem. 

Ainda durante as investigações, foi descoberto que a vítima mantinha um relacionamento extraconjugal com um casal. Um home foi identificado como possível autor, mas negou o crime e apresentou um álibi, que afastou a participação dele no homicídio. 

Em seguida, os policiais começaram uma busca por mulher, na qual a vítima também mantinha um caso. Familiares informaram que a suspeita viajou para Camaçari, na Bahia, poucas horas após o crime. Diante das circunstâncias, foi solicitado pela Polícia Civil um pedido de prisão preventiva da mulher, que passou a ser considerada foragida. 

Mulher confessou o crime

Após ser localizada, a suspeita foi presa e encaminhada até a delegacia de Mineiro, onde confessou o crime e teve o depoimento colhido.

Aos investigadores, ela contou que comprou um antidepressivo e colocou no suco do amante. Assim que ele adormeceu, a mulher o atingiu com uma facada no pescoço. A vítima chegou a acordar e implorou para que a suspeita chamasse o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU). No entanto, ao perceber quem era a agressora, tentou fugir mas acabou se desequilibrando e caiu no chão. 

Insatisfeita, a suspeita pegou um pedaço de madeira e atingiu a cabeça do homem por diversas vezes, até que ele morreu no local. A mulher usou o dedo da vítima para escrever o recado na parede e, em seguida, jogou o corpo em um lote baldio. 

Após ser ouvida, a mulher foi encaminhada para a unidade prisional de Mineiros pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Caso seja condenada, ela pode pegar 30 anos de prisão. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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