Mulher é presa após oferecer serviços sexuais de filha adolescente, em São Paulo

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Mulher é presa após oferecer serviços sexuais de filha adolescente, em São Paulo

Uma mulher de 35 anos foi presa, na última terça-feira (1º), após oferecer a própria filha de 14 anos como prostituta para um cliente. O caso aconteceu em Paraibuna, no interior de São Paulo.

A Polícia Civil prendeu a suspeita depois de ter acesso a uma série de conversas encontradas no celular da mulher onde ela oferecia os serviços sexuais dela e da filha.

Nas mensagens, a mulher informa aos clientes que podem ter relações primeiro com a filha e depois com ela. “Deixa ela primeiro, depois eu vou te f… mais ainda. Ela não vai dar nem para o cheiro”, escreve.

Mulher é presa após polícia ter acesso a conversas incriminadoras - Foto: Divulgação/Polícia Civil
A mulher alega que o aplicativo de mensagens foi invadido por outra pessoa. – Foto: Divulgação/Polícia Civil

De acordo com as conversas, o cliente que quisesse os serviços sexuais de ambas teria que pagar R$ 300. No caso, se optasse apenas pela adolescente, o preço era de R$ 100.

Segundo a polícia, a mulher tem histórico de uso de drogas e já se prostituía, oferecendo os serviços por R$ 150 aos clientes.

Mulher nega os crimes

Após ser detida, a mulher negou ter mantido as conversas apresentadas e alegou que seu aplicativo de mensagens foi invadido por outra pessoa.

A polícia investiga agora a versão da mãe e se a adolescente já chegou a sofrer algum tipo de abuso. O inquérito também tenta identificar os homens envolvidos nas conversas.

Com a prisão da mulher, as duas filhas adolescentes foram encaminhadas ao Conselho Tutelar e estão em abrigos provisórios.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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