Mulher é presa após se passar por professora na cidade de Goiás

Mulher é presa após se passar por professora na cidade de Goiás

Nesta segunda-feira, 12, uma mulher suspeita de ser parte de uma organização criminosa de Brasília, Distrito Federal (DF), foi presa ao tentar se passar por professora da Cidade de Goiás para abrir uma conta bancária, apresentando documentação falsa.

O caso foi descoberto pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por intermédio do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), que se dirigiu para agências bancárias de Brasília averiguar a situação. 

Nisso, os agentes flagrou a mulher procurada assim que assinou o documento para abertura da conta corrente no banco, dando voz de prisão por uso de documentação falsa e falsidade ideológica. 

Os agentes da GREF conduziram a suspeita para a sede da Delegacia Estadual de Investigações Criminais para formalizar a prisão. A Polícia Civil prendeu, também, alguns objetos encontrados junto com a mulher. 

No interrogatório na delegacia, a suspeita confessou o crime. Pelo crime de falsidade ideológica em documentos particulares, a mulher pode ser condenada em até três anos de reclusão em regime fechado. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp