Mulher é presa em Edéia e confessa ter matado as filhas de seis e 10 anos

mulher mata as filhas

Após mais de seis horas de buscas, Isadora Alves de Faria, 30 anos, foi presa na noite desta terça-feira, 27, por policiais militares de Edéia, cidade distante 126 quilômetros de Goiânia. Ela, que era acusada de assassinar as duas filhas, de seis e 10 anos, estava escondida em uma pequena mata, e confessou o crime em depoimento aos PMs.

A mulher disse ter afogado, envenenado e esfaqueado as filhas, as pequenas Maria Alice e Lavínia. Antes do crime, ela também teria tomado parte do veneno. Isadora foi levada pela Polícia Militar ao Hospital Municipal de Edéia, de onde, após exames e atendimentos médicos, será encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil (PC) para ser autuada em flagrante pelo crime de duplo homicídio.

Detalhes

O crime aconteceu nesta terça-feira, 27, na cidade de Edéia. Em entrevista ao Jornal Diário do Estado, o delegado Daniel Gustavo, responsável pelo caso, informou que as irmãs tinham ao menos uma facada no tórax cada.

Ainda de acordo com o investigador, a polícia foi acionada por volta das 12h pelo pai das vítimas. Ao checar no local, eles se depararam com as irmãs já mortas dentro da casa, que fica no Setor Samambaia. A mãe das crianças, que assumiu o crime, já teria passado por um tratamento devido a problemas mentais, mas acabou abandonando o processo.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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