Mulher é presa em Goiânia por apresentar diploma falso de enfermagem

Uma mulher de 33 anos foi detida na sexta-feira, 23, no Setor Marista, em Goiânia, após tentar obter o registro como enfermeira com um diploma falsificado. A suspeita, que já era registrada como técnica em enfermagem, pagou R$ 1,5 mil por um certificado falso de conclusão do curso de Bacharelado em Enfermagem.

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) identificou a fraude durante a verificação dos documentos apresentados. O certificado apresentava uma assinatura ausente, o que levantou suspeitas e levou o Coren a acionar a Polícia Militar. Em nota, o conselho expressou seu repúdio ao uso de documentos falsificados e afirmou que mantém rigorosos protocolos de validação para garantir a integridade da profissão.

A mulher, que não teve o nome divulgado, alegou que trabalhava em um hospital público e que a falsificação era necessária para sua promoção. Ela também revelou que outras colegas haviam adquirido diplomas falsos e indicaram o vendedor pelo WhatsApp.

A acusada foi encaminhada para a Central de Flagrantes e responderá pelo crime de falsificação de documento público, com pena de reclusão de dois a seis anos, conforme o artigo 297 do Código Penal Brasileiro. A Polícia Civil está investigando o caso, e o nome do hospital onde a mulher trabalhava não foi divulgado.

A presidente do Coren-GO, Thaís Luane, reiterou o compromisso do conselho em preservar a qualidade e a segurança da Enfermagem no estado de Goiás, afirmando que ações como essa enfraquecem toda a categoria e comprometem a saúde dos pacientes.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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