Mulher é presa por abandonar filho de 10 com deficiência na rua, em Goiânia

Mulher é presa por abandonar filho

Uma mulher foi presa após abandonar o filho de 10 anos, que tem deficiência, na rua. De acordo com informações preliminares, a criança havia sido vítima de abuso sexual no período em que permaneceu desassistida. A família mora no setor Rio Formoso, em Goiânia.

Por conta da debilidade física, a criança não consegui verbalizar informações que ajudassem pessoas a identifica-lo. A mãe da criança tem 31 anos.

A polícia chegou até a vítima após denúncias anônimas, provavelmente feita por vizinhos que moram na região e estranharam o fato de que a criança estava sempre na rua e desacompanhada de adultos. Foram também os vizinhos que ajudaram os policiais na identificação da mãe e do nome da criança.

Criança já havia sido abandonada

A polícia encontrou a mãe e a prendeu por abandono de incapaz. Durante o interrogatório, constataram que a mulher havia sido advertida pelo Conselho Tutelar em outra ocasião pelo abandono do filho. De acordo com ela, o menino insistia para sair de casa e, por isso, ela abria o portão e o deixava sair sozinho.

A polícia concedeu o direito de fiança para à mãe do menino. Mas a mulher não tinha condições de pagar e, por isso, foi recolhida ao sistema penitenciário. Ela encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

Já o menino, por sua vez, está sob os cuidados do Conselho Tutelar. O órgão adotará as providências necessárias e fará os devidos encaminhamentos assistenciais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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