Mulher é presa por explorar sexualmente adolescentes em casa de prostituição

Na manhã desta sexta-feira, 27, uma mulher de 34 anos foi presa  em Goiânia, suspeita de explorar sexualmente meninas menores de idade. As duas adolescentes são filhas da proprietária da casa de prostituição localizada no bairro Jardim América.

Conforme a Polícia Civil, a suspeita não apresentou advogado de defesa. Durante a abordagem, feita por policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), foram achadas duas outras menoridade na casa de prostituição, aelm das filhas da suspeita.

Em entrevistas, as adolescentes confirmaram que faziam programas e devolviam parte do pagamento para a suspeita.

Em entrevista com as menores de 14 e 16 anos, as adolescentes confirmaram que faziam programas e devolviam parte do pagamento para a suspeita. A delegada da DPCA, Caroline Braga, explica que não há comprovação que as filhas da investigadas realizavam programas.

Conforme a Polícia Civil, também foi encontrado um revólver calibre 38 na casa. A proprietaria foi autuada em flagrante pelos crimes de exploração sexual de menor e posse ilegal de arma de fogo.

Foto: Reprodução

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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