Mulher é presa por extorsão a padre com vídeo de pedofilia em Arapiraca

Mulher é presa por extorsão a padre com vídeo de pedofilia em Arapiraca

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) prendeu, nesta terça-feira, 2, uma mulher de 57 anos suspeita de extorquir um padre na cidade de Arapiraca. Segundo as investigações, a mulher teria exigido uma quantia significativa em dinheiro para não divulgar um vídeo em que o sacerdote supostamente aparece praticando pedofilia. O padre nega veementemente as acusações.

De acordo com o delegado Edberg Oliveira, da Delegacia Regional de Arapiraca, a suspeita recebeu R$ 78 mil do padre, que alegou ter pago a quantia por medo da repercussão negativa que a divulgação do vídeo poderia trazer à sua imagem, apesar de negar envolvimento em qualquer ato de abuso.

Além da prisão preventiva da mulher, a polícia também realizou uma busca e apreensão na residência do padre, confiscando diversos dispositivos eletrônicos, incluindo pen drives, HDs e uma CPU. Esses itens serão periciados para verificar a existência do vídeo que motivou a extorsão.

“O objetivo é comprovar a existência do vídeo e, caso seja encontrado, instaurar um inquérito para apurar a circunstância e a autoria do crime”, explicou o delegado Edberg Oliveira. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.

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Estudante de medicina é morto por PM durante abordagem, em São Paulo

Na madrugada de quarta-feira, 20, um trágico incidente ocorreu na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, quando um estudante de medicina de 22 anos foi morto por um policial militar dentro de um hotel. Marco Aurélio Cardenas Acosta estava hospedado no Hotel Flor da Vila Mariana na Rua Cubatão.

Segundo relatos policiais, tudo começou quando Marco Aurélio, estudante na Universidade Anhembi Morumbi, teria dado um tapa no retrovisor de uma viatura policial e fugido. Os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, que estavam em patrulhamento, perseguiram o jovem até o interior do hotel.

As imagens das câmeras de segurança mostram Marco Aurélio entrando correndo no saguão do hotel sem camisa, sendo perseguido pelos policiais. Um dos agentes tentou puxar o jovem pelo braço, enquanto o outro o chutou. Durante a confusão, Marco Aurélio segurou o pé de um dos PMs, que se desequilibrou e caiu. Nesse momento, o PM Guilherme atirou à queima-roupa na altura do peito do estudante.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais alegaram que Marco Aurélio estava “bastante alterado e agressivo” e que ele tentou pegar a arma de um dos agentes. No entanto, as imagens não mostram claramente essa ação.

Marco Aurélio foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, onde sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 6h40.

O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como morte decorrente de intervenção policial e resistência. Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia. As imagens registradas pelas câmeras corporais dos policiais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo DHPP.

A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Anhembi publicou uma nota de luto pelo estudante, destacando sua importância como aluno e amigo. “A Medicina Anhembi manifesta profundo pesar pelo falecimento do nosso querido aluno do internato Marco Aurélio Cardenas Acosta, apelidado como ‘Bilau’. Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo.”

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