Mulher é presa por fingir ser policial e se infiltrar em quartel da PM no setor Marista

mulher

Uma mulher foi detida por fingir ser policial nesta sexta-feira, 3. Ela estava infiltrada no 6° Batalhão da Polícia Militar (BPM), que fica no setor Marista, em Goiânia. O fardamento incompleto e o comportamento estranho chamaram atenção de uma das integrantes da corporação. Ela vestia apenas uma calça caqui, camisa do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e calçava coturno.

 

A presa chamada Thaynara Ramos Santana se identificou como instrutora de tiro e não soube informar o porquê havia entrada no batalhão. Em uma foto no perfil de uma conta em rede social, ela está vestida com uma camiseta da Ronda Ostensiva Tático Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar do Distrito Federal e segurando uma caneca com a logo da unidade. 

 

De acordo com a ocorrência, uma soldado avistou a mulher e perguntou em qual unidade estava lotada. Thaynara ficou nervosa e respondeu fazer parte do 7° BPM, mas não apresentou identificação militar. Somente após outros militares questionarem detalhes, ela confessou nunca ter sido policial militar. 

 

Após uma revista pessoal, a equipe encontrou um cartão em que a mulher oferece serviço de instrutora de tiro e um canivete. Ela foi levada  a uma delegacia e responderá por falsidade ideológica.

O exame de corpo delito realizado antes da prisão constatou uma lesão no glúteo esquerdo, explicado pela suposta instrutora de tiro como lesão proveniente de relação sexual praticada na noite anterior.

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da corporação para checar se a mulher é servidora pública da corporação, mas não tivemos retorno até a publicação desta edição.

Assista ao vídeo:

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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