Uma mulher de 41 anos foi presa enquanto trabalhava como suspeita de furtar mais de R$ 20 mil da casa dos patrões. O caso ocorreu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ela foi levada para a Central de Flagrantes da cidade e deve responder pelos atos cometidos crimes de furto e receptação. Ela não teve a identidade divulgada.
Segundo a Polícia Militar de Goiás, em entrevista à CBN Goiânia, a denúncia foi feita pelos próprios patrões após notarem a ausência de uma caixa de som portátil avaliada em R$ 3 mil reais. O objeto eletrônico foi encontrado em um site de vendas com oferta de R$ 500. A suspeita tinha outras pessoas que a ajudavam na recepção das mercadorias, de acordo com o tenente do caso Adriano Azevedo.
“Esse anunciante era conhecido da empregada doméstica, ou seja, era o receptador dela e estava pagando ele para ajudar a vender. A caixa de som foi recuperada e na casa da empregada doméstica, onde os policiais encontraram outros itens furtados”, afirmou o tenente à CBN de Goiânia.
Segundo o Código Penal, subtrair coisa alheia móvel para si ou para outra pessoa tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. A punição aumenta um terço se o crime é praticado durante o repouso noturno. Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços ou aplicar somente a pena de multa.
De acordo com o JusBrasil, a receptação é crime contra o patrimônio, mas não tem como requisito que o delito antecedente também seja crime desse título (furto, roubo etc.). Assim, quem adquire, por exemplo, objeto produto de peculato (crime contra a Administração Pública) comete receptação.