Mulher é presa por furto ao depor sobre agressão, em Itumbiara

Mulher é presa por furto ao depor sobre agressão, em Itumbiara

Uma mulher de 51 anos foi presa por furto ao comparecer na delegacia para depor sobre um caso de violência doméstica contra a ex-companheira, em Itumbiara, na região sul de Goiás. Prisão ocorreu nesta terça-feira, 30.

De acordo com o delegado Anderson Pelágio, responsável pelo caso, a suspeita teria usado o celular para mostrar conversas que seriam utilizadas como provas na investigação. Porém, a escrivã reconheceu o telefone como sendo o mesmo furtado na delegacia semanas atrás e deu voz de prisão à mulher.

Questionada, a suspeita negou ter furtado o aparelho. Mas admitiu que havia o comprado em uma feira com um homem desconhecido, por R$ 100.

A polícia conseguiu comprovar que o aparelho, de fato, era o mesmo furtado na delegacia. Com isso, a mulher foi autuada em flagrante pelo crime de receptação e está à disposição do Poder Judiciário na cadeia pública de Itumbiara.

O delegado informou também que o aparelho havia sido apreendido durante uma operação de outro crime. Mas, há algumas semanas, havia sumido.

“Temos vários objetos que são apreendidos em procedimentos criminais e que são encaminhados para o Poder Judiciário. Enquanto eles não são recebidos, ficam depositados na delegacia. Há aproximadamente três semanas um escrivão responsável por esse aparelho notou o desaparecimento dele. Todos os servidores estavam procurando o objeto”, detalhou o delegado.

O caso será apurado pela polícia, que tenta descobrir se o celular foi furtado pela mulher ou realmente comprado por ela.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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