Mulher é presa por participar de julgamento que levou à morte de ‘gerente’ de facção no Piauí
Prisão foi feita em Timon (MA). Acusada estava morando em sítio havia dois meses.
1 de 1 DHPP Teresina — Foto: Ilana Serena / DE
Francisca Patrícia Rocha foi presa nesta quinta-feira (13) em um sítio na zona
rural de Timon (MA), na Grande Teresina. Ela é acusada de participar da execução de Jad Rubens Barros, encontrado morto no rodoanel da capital no dia 12 de janeiro.
Segundo o delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídio e Proteção à
Pessoa (DHPP), Francisca teria participado do chamado “tribunal do crime”, reunião de integrantes da facção para decidir punições. Jad, segundo a polícia, era considerado ‘gerente’ da organização e teria deixado de repassar dinheiro aos criminosos.
“A vítima era natural do Amazonas e era gerente do tráfico da facção, fornecia
drogas ao Piauí, Maranhão e Paraíba. Só que ele adquiriu dívidas com a facção,
recolhia dinheiro e não repassava”, explicou o delegado ao DE.
Ainda de acordo com a investigação, Jad foi sequestrado durante um baile de
reggae na noite de 10 de janeiro e morto após a decisão do grupo. Em setembro, a
polícia prendeu dois suspeitos de participação no sequestro, morte e desova do corpo de Jad.
O delegado explicou que a investigação localizou que a acusada está morando
desde setembro em um sítio na zona rural de Timon. A prisão ocorreu juntamente
com policiais da Força Tática do Maranhão. “Nós cercamos o sítio, invadimos e
ela se rendeu”, disse.
De acordo com a polícia, Francisca é ex-companheira de Leonardo Oliveira da
Costa, vulgo “Léo Gordim”, apontado como líder de uma facção criminosa.
Francisca também é investigada por outros crimes.




