Mulher é presa por praticar golpes contra idosos

Na noite desta quinta-feira (4), policiais civis de Trindade realizaram a prisão em flagrante de Anariê Silva Oliveira, de quarenta anos, pelos crimes de furto qualificado e roubo (na modalidade “boa noite cinderela”).

Os delitos foram praticados contra dois idosos, em dias diferentes. Durante uma das ações, a vítima, após tomar um refrigerante misturado com o remédio Rivotril, veio a cair e bateu a cabeça severamente contra o solo, o que provocou o desmaio e lesões no idoso. A vítima possui oitenta e quatro anos e sobreviveu graças ao socorro prestado por seu vizinho, no dia seguinte ao fato.

Após comunicado o fato, a Polícia Civil realizou diligências, obtendo informações sobre o veículo utilizado pela autora durante a execução dos crimes, que possibilitou a prisão da autora no Setor Bueno, onde ela se preparava para realizar procedimentos estéticos para modificar sua aparência (implante de peruca e outros procedimentos não cirúrgicos na face).

Com Anariê Oliveira foi localizado o carro utilizado nos crimes, bem como diversos comprovantes de transações bancárias e pagamentos de boletos, demonstrando que, mesmo sem ter atividade lícita, ela conseguia movimentar grandes quantias financeiras.

Segundo narrado pelas duas vítimas que propiciaram a realização do flagrante, em apenas dois dias, a autuada conseguiu subtrair mais de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) entre quantias em espécie e jóias. Durante a entrevista preliminar, ela confessou que estava com mandado de prisão por condenação definitiva em aberto, por crimes idênticos aos praticados em Goiânia.

Contra a autora dos delitos, a Polícia levantou dois mandados de prisão, um preventivo e outro por condenação definitiva a 7 anos e 6 meses. Anariê contou ainda, que recentemente praticou outro furto próximo à Cidade Jardim, cujo fato será investigado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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