Mulher é presa por racismo contra treinador infantil em campeonato de futebol em Goiânia

Na manhã deste sábado, 2, uma psicóloga foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás por crime de racismo. O incidente ocorreu durante um campeonato de futebol infantil no Residencial San Marino, em Goiânia, onde a suspeita, mãe de um dos jogadores, teria chamado o técnico de uma das equipes de “macaco” e feito gestos imitando movimentos de um primata.

Após o ataque, a vítima acionou a Polícia Militar (PM), mas a mulher deixou o local antes da chegada da equipe. Agentes da Polícia Civil localizaram e prenderam a suspeita em sua residência, no setor Marista, em Goiânia. Ela permanece detida e terá uma audiência de custódia neste domingo, 3, sem possibilidade de fiança.

O marido da suspeita, médico, afirmou que sua esposa foi alvo de “perseguição e inveja por ser bonita.” A identidade da mulher não foi divulgada. Segundo o delegado da Central de Flagrantes de Goiânia, Humberto Teófilo, o caso foi registrado como crime de racismo, de acordo com a legislação em vigor.

Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que tipifica injúria racial como crime de racismo, ampliando a pena para até cinco anos de prisão.

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