Mulher é presa por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram

Mulher é presa por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram

Uma mulher foi presa no município de São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás, por suspeita de vender rifas ilegalmente pelo Instagram. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) cumpriu um mandado de prisão e dois de busca e apreensão contra ela, na última terça-feira, 19.

Ela é suspeita por práticas de fraude no comércio, associação criminosa, e contra as relações de promoção e extração de loteria ilegal. As investigações começaram em julho, depois de várias vítimas da fraude denunciarem na 7ª DRP e Delegacia de São Luís de Montes Belos, indicando que um perfil no Instagram comercializa rifas ilegalmente.

Em agosto, a Polícia foi notificada que a mesma proprietária do perfil que vendia rifas contratou uma terceira pessoa no Rio de Janeiro para atuar como “laranja” com uma suposta empresa falsa ligada ao perfil dela, para fugir das responsabilidades cíveis e criminais.

A Polícia Civil noticiou ainda que os sorteios promovidos pela mulher não são de títulos de capitalização emitidos nem aprovados pela empresa Via Capitalizações S.A, como é indicado no perfil da suspeita.

Durante a operação policial em São Luís de Montes Belos, foram apreendidos aparelhos celulares, um notebook, máquinas de cartão de crédito e dinheiro em espécie que serão analisados para investigação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp