Mulher é presa suspeita de aplicar golpe do ”novo número” em idosos, em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás cumpriu um mandado de prisão contra uma mulher de 23 anos suspeita de participar de prática de estelionato mediante fraude eletrônica e associação criminosa. A suspeita integrava uma associação que utilizava à prática do ”número novo” para aplicar golpes em idosos. Ela foi presa na tarde da última sexta-feira (16).

A mulher é irmã de outra suspeita, presa no final do mês passado, em 25 de junho. Por este motivo, a operação foi batizada com o nome Irmandade.

Durante as investigações, foi constatado o envolvimento do grupo em pelo menos cinco crimes utilizando o golpe. Todas as vítimas moravam em Goiânia.

O grupo usava fotografias dos filhos das vítimas em perfil de um aplicativo de mensagem e solicitavam as transferências de valores, sob as mais diversas alegações. Acreditando na conversa, os idoso efetuavam as transferências.

A autora dos crimes foi presa no Setor Morada do Sol, em Goiânia. Além da prisão, contas bancárias de três pessoas foram bloqueadas permitindo a recuperação de parte do valor transferido.

As investigações continuam para a procura de mais integrantes do grupo criminoso. A mulher foi recolhida ao Presídio e encontra-se à disposição da Justiça.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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