Mulher é presa por vender atestados falsos, em Morrinhos

Uma mulher de 38 anos foi presa por agentes da Polícia Civil, em Morrinhos, acusada de vender atestados médicos falsos. Andreia Gomes Quevedo Martins Silva vendia os atestados para funcionários de diversas empresas da região de forma constante.

Devido à recorrência do fato, a polícia começou as investigações e chegou ao nome de Andreia. Segundo o que foi apurado, ela vendia os atestados por R$ 25,00. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fabiano Henrique Jacomelis, Andreia Gomes foi indiciada pela prática do crime de Falsidade Ideológica, cuja pena pode atingir 5 anos de prisão.

Já os compradores enquanto os compradores dos atestados serão indiciados pela prática do crime de Uso de Documento Falso que tem como pena máxima cinco anos de prisão. Os nomes dos usuários dos atestados não foram divulgados pela polícia.

O delegado ainda destacou que ainda será investigado como Andreia tinha acesso aos prontuários de atestados e o meio utilizado para falsificar os carimbos dos médicos que eram utilizados durante a falsificação dos atestados médicos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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