Mulher encontrada morta após ataque de abelhas em Taciba, São Paulo

Mulher que desapareceu após ataque de abelhas é encontrada morta

Mulher estava desaparecida desde a manhã de segunda, quando colhia frutas com duas amigas em uma zona de mata, até ser atacada por abelhas

São Paulo — A mulher de 78 anos que desapareceu em uma área de mata na cidade de Taciba, interior DE São Paulo, após ser atacada por enxame de abelhas, foi encontrada morta na tarde desta quarta (27/11). Ela estava desaparecida desde a manhã da última segunda (25/11).

A informação foi confirmada pelo delegado de polícia Airton Roberto Guelfi, da Delegacia de Polícia DE Taciba. De acordo com ele, o corpo foi encontrado sem sinais de violência. A causa provável da morte é choque anafilático, em decorrência das picadas de abelha, mas um laudo pericial deverá indicar a causa da morte.

ABELHAS SURPREENDERAM AMIGAS

Raquel Violeta Fernandes DE Mello estava acompanhada por duas amigas quando o trio foi atacado após um enxame de abelhas.

O trio se reuniu às 6h30 nas dependências da Fazenda Jesus, no bairro DE Nazaré, área rural da cidade. De acordo com a Polícia Militar, as mulheres entraram na mata para colher gabirobas, o que seria uma tradição entre as amigas, que fazem a colheita anualmente.

No boletim de ocorrência, uma das amigas declarou que, por volta das 10h, o grupo foi surpreendido por um enxame de abelhas da espécie europeia.

Em meio ao ataque, marcado por inúmeras picadas, as vítimas tentaram fugir desesperadamente. Duas delas conseguiram sair da mata, mas Raquel ficou para trás.

De acordo com a corporação, as buscas foram iniciadas imediatamente, mobilizando equipes e viaturas especializadas.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, do canil da PM, integrantes da Prefeitura DE Taciba, parentes e até mesmo uma equipe de helicóptero Águia da Polícia Militar foram mobilizados.

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STJ concede liberdade provisória a Nego Di; vítimas teriam sido ressarcidas

Vítimas de Nego Di teriam sido ressarcidas, aponta STJ

STJ concedeu liberdade provisória a Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, nesta quarta. Ainda não se sabe quando ele deixará a prisão.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liberdade provisória a Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, nesta quarta-feira (27/11). Ele deve ficar em liberdade até o julgamento do mérito de habeas corpus e terá que comparecer periodicamente em juízo.

Além disso, Nego Di está proibido de mudar de endereço sem autorização judicial e de usar redes sociais. Ele também teve o passaporte recolhido.

Para a sua decisão, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca considerou que, apesar do número de registros policiais citado pelo TJRS, a denúncia contra o influenciador aponta apenas 18 vítimas. Segundo a defesa, essas pessoas foram ressarcidas dos prejuízos com as compras.

Em relação a um possível risco de continuidade das atividades tidas por criminosas – como apontou o TJRS –, o relator no STJ destacou que o tribunal estadual, diferentemente do que ocorreu no caso de outros réus do mesmo processo, não descreveu quais práticas diretamente relacionadas a Nego Di justificariam a manutenção de sua prisão.

O ministro ainda afirmou que os fatos denunciados são de 2022, a investigação foi concluída, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça.

“Além disso, o paciente ostenta condições pessoais favoráveis, como primariedade, residência fixa etc. Conquanto esses aspectos não sejam garantidores de um direito à soltura, devem ser considerados para fins de concessão da liberdade provisória, como no caso em exame”, concluiu o ministro.

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