Mulher encontrada morta após ataque de abelhas em Taciba, São Paulo

Mulher que desapareceu após ataque de abelhas é encontrada morta

Mulher estava desaparecida desde a manhã de segunda, quando colhia frutas com duas amigas em uma zona de mata, até ser atacada por abelhas

São Paulo — A mulher de 78 anos que desapareceu em uma área de mata na cidade de Taciba, interior DE São Paulo, após ser atacada por enxame de abelhas, foi encontrada morta na tarde desta quarta (27/11). Ela estava desaparecida desde a manhã da última segunda (25/11).

A informação foi confirmada pelo delegado de polícia Airton Roberto Guelfi, da Delegacia de Polícia DE Taciba. De acordo com ele, o corpo foi encontrado sem sinais de violência. A causa provável da morte é choque anafilático, em decorrência das picadas de abelha, mas um laudo pericial deverá indicar a causa da morte.

ABELHAS SURPREENDERAM AMIGAS

Raquel Violeta Fernandes DE Mello estava acompanhada por duas amigas quando o trio foi atacado após um enxame de abelhas.

O trio se reuniu às 6h30 nas dependências da Fazenda Jesus, no bairro DE Nazaré, área rural da cidade. De acordo com a Polícia Militar, as mulheres entraram na mata para colher gabirobas, o que seria uma tradição entre as amigas, que fazem a colheita anualmente.

No boletim de ocorrência, uma das amigas declarou que, por volta das 10h, o grupo foi surpreendido por um enxame de abelhas da espécie europeia.

Em meio ao ataque, marcado por inúmeras picadas, as vítimas tentaram fugir desesperadamente. Duas delas conseguiram sair da mata, mas Raquel ficou para trás.

De acordo com a corporação, as buscas foram iniciadas imediatamente, mobilizando equipes e viaturas especializadas.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, do canil da PM, integrantes da Prefeitura DE Taciba, parentes e até mesmo uma equipe de helicóptero Águia da Polícia Militar foram mobilizados.

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Tropas de Assad recuam em meio a avanço rebelde na Síria

Tropas de Assad abandonam pontos estratégicos diante de avanço rebelde

Rebeldes buscam destituir o governo de Bashar al-Assad, que comanda o país há 24 anos, e se aproximam da capital Damasco

As tropas do ditador da Síria DE, Bashar al-Assad, têm recuado e deixado pontos estratégicos do conflito que atinge o país. Enquanto isso, membros de grupos rebeldes avançam e conseguem conquistar áreas ao redor da capital, Damasco.

A infantaria ligada ao governo de Assad, que comanda o país há ao menos 24 anos, tem abandonado Homs, cidade estratégica para a manutenção do regime, conforme informações da Deutsche Welle, parceira do DE.

Na quinta-feira (5/12), os rebeldes conseguiram o controle da cidade de Hama, após intensos confrontos. Com isso, na sexta (6/12) já se aproximava de Homs, onde vive uma minoria alauita, grupo étnico-religioso do qual Assad faz parte.

A Síria está dividida desde 2018, por causa da guerra civil. Há áreas sob controle de Assad, enquanto outros pontos são comandados por forças curdas e insurgentes islâmicos.

O governo de Bashar al-Assad tem o apoio da Rússia, do Irã e do grupo Hezbollah. Porém, é cada vez menor o apoio dos aliados ao ditador sírio devido a outros conflitos espalhados pelo mundo, como no Leste Europeu e no Líbano.

Em Damasco, manifestantes foram às ruas do subúrbio da capital e destruíram imagens do ditador e a estátua do pai dele, o ex-presidente Hafez al-Assad, sem que houvesse repressão das forças de segurança de Assad.

Com o avanço pelo país, os rebeldes informaram que não irão atacar escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU) e as organizações internacionais na Síria.

“Afirmamos que todas as instituições governamentais, organizações internacionais e escritórios da ONU que operam no nosso território são instituições a serviço do povo e temos o dever de protegê-los e preservá-los”, indicou um grupo rebelde ligado a coligação islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS).

PEDIDO DA ONU

Na quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu o fim dos conflitos armados na Síria e reforçou a necessidade de proteger os civis da região.

“Estamos vendo os frutos amargos de um fracasso coletivo crônico de acordos de desescalada anteriores para produzir um cessar-fogo nacional genuíno ou um processo político sério para implementar as resoluções do Conselho de Segurança”, disse Guterres.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 90% da população da Síria vive abaixo da linha de pobreza. Ainda de acordo com o órgão, mais de 15 milhões de indivíduos precisam de ajuda humanitária.

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