Mulher encontrada morta em rio saiu de apartamento de amiga: vídeo revela momento antes do desaparecimento.

Imagens mostram mulher que foi encontrada morta em rio no Paraná saindo do apartamento de amiga no dia em que desapareceu

Vanessa Mayer desapareceu no domingo (5) e foi encontrada morta na terça (7). Câmeras de segurança registraram ela com malas nas costas esperando o elevador junto à amiga.

Uma câmera de segurança registrou imagens de Vanessa Aparecida Mayer saindo do apartamento de uma amiga em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Os registros foram feitos no domingo (5), dois dias antes de ela ser encontrada morta em rio de Palmeira, na mesma região.

O vídeo mostra ela com malas nas costas saindo do apartamento da amiga, por volta das 15h30. Veja as imagens abaixo.

A primeira câmera filmou as duas conversando enquanto esperavam o elevador. O segundo vídeo mostrou ela saindo do elevador e do prédio.

Segundo familiares, a mulher iria embarcar em uma carona por aplicativo.

Ela foi encontrada na manhã de terça (7) pela Polícia Civil do Paraná. Um dia depois do ex-marido, Sílvio Joel dos Santos, morrer em um acidente de trânsito na mesma cidade.

As malas foram localizadas na casa de Vanessa.

A polícia investiga se há relação entre as mortes e disse à RPC que ouviria a amiga de Vanessa.

O delegado Rodrigo Siqueira disse que a polícia trabalha com duas linhas de investigação. Uma delas considera a possibilidade de os dois casos serem fatos isolados. A outra investiga se Silvio matou Vanessa e, na sequência, provocou o próprio acidente – neste caso, cometendo feminicídio seguido de suicídio.

À RPC, um familiar de Vanessa contou que o casal tentou reatar o relacionamento no fim de 2024, mas que Silvio era ciumento e, por isso, os dois não ficaram juntos. Eles deixam um filho de sete anos.

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Julgamento violento: irmãos acusados de chacina em SC enfrentam a justiça

O julgamento dos dois irmãos acusados de cometer uma chacina que resultou na morte de quatro pessoas em Campo Erê, no Oeste catarinense, está marcado para iniciar nesta segunda-feira (13). De acordo com informações do Poder Judiciário, está previsto um forte esquema de segurança para o caso, e a expectativa é de que o julgamento se estenda por mais de um dia. O crime aconteceu em janeiro de 2023 e chocou a região.

Os acusados serão julgados por quatro homicídios e seis tentativas de homicídio, de forma que se trata de um caso de extrema gravidade. Por questões de sigilo, os nomes dos irmãos não foram divulgados. Segundo as investigações, o irmão mais novo foi identificado como o responsável pelos disparos que resultaram nas tragédias que abalaram a pequena cidade de Campo Erê em Santa Catarina.

A previsão é de que o julgamento tenha início às 8h no fórum de Campo Erê e que a juíza e a equipe do Judiciário estejam preparados para a possibilidade de os trabalhos se prolongarem por mais de um dia. A presença física no local será restrita a servidores essenciais, promotores, defensores, jurados, acusados, agentes de escolta, testemunhas, vítimas e familiares das vítimas da chacina, visando garantir um ambiente seguro e controlado.

O desenrolar dos fatos que culminaram na trágica chacina revela uma série de situações inexplicáveis. Com o suicídio de um dos irmãos, a situação se agravou, culminando em um ato de violência sem precedentes que resultou na morte de quatro pessoas, além de deixar outras seis gravemente feridas. O alvo dos irmãos era a cunhada, que conseguiu escapar do ataque por pouco.

As vítimas fatais incluem Emidia dos Santos, Marinalva dos Santos, Carlos Delfino e Ana Claudia Schultz, cujas famílias foram devastadas pela brutalidade do ocorrido. Além dos que perderam a vida, a tragédia também deixou seis pessoas gravemente feridas, incluindo uma criança de apenas 3 anos. A arma do crime, uma espingarda registrada legalmente, foi apreendida para investigação.

Toda a ação criminosa foi meticulosamente planejada e executada pelos irmãos, que foram presos em operações posteriores ao crime. O irmão mais velho, envolvido no planejamento, se recusou a depor, mas cedeu seu celular às autoridades, onde foram encontradas pistas cruciais para a investigação. O segundo irmão, autor dos disparos, foi capturado após fugir do cenário do crime.

O desfecho desse caso trágico somente será conhecido após a conclusão do julgamento que se inicia nesta segunda-feira. A justiça precisa ser feita para trazer um pouco de paz e justiça às famílias enlutadas e traumatizadas pela violência brutal desse episódio que chocou a pequena cidade de Campo Erê, em Santa Catarina. Espera-se que a verdade seja revelada e que os responsáveis sejam devidamente punidos pelo terrível crime cometido.

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