Mulher exposta em avião após recusar troca de lugar; medo: “Estão perguntando onde moro”

Mulher exposta em avião revela medo: “Estão perguntando onde moro”
Jeniffer Castro falou sobre os momentos de tensão que viveu dentro do avião após ser exposta por se recusar a trocar de lugar com um menino. O que era para ser um voo tranquilo do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, de menos de uma hora, terminou em estresse para Jeniffer Castro. Ela foi filmada pela mãe de um menino após se recusar a ceder a poltrona da janela para ele, que fez um escândalo.

Em um bate-papo com Patrícia Poeta, durante o Encontro, nesta sexta-feira (6/12), a bancária relatou que tudo começou ainda no embarque, quando chegou ao seu lugar e a criança estava sentada lá. “Cheguei e eles estava no meu lugar. Avisei e disseram que ele ia sair. Ele saiu, mas ficou chorando porque queria o meu assento. Pelo que entendi, ele queria viajar do lado da avó, que estava do meu lado. Tinha outras pessoas da família no mesmo voo e outras janelas, mas ele queria o meu. Ele chorou o voo inteiro, continuou a birra e foi aí que ela veio e começou a gravar”, detalhou.

Questionada sobre a exposição vem sofrendo e quantidade de seguidores que ganhou depois do caso — já está com mais de 1,4 milhão no Instagram — Jeniffer Castro afirmou. “Está sendo muito novo porque eu não era conhecida e, do nada, chegou esse tanto de seguidor. Ainda bem que o pessoal está me apoiando, estou vendo todos os comentários. Tem alguns haters também”, apontou, antes de completar: “Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu estou tentando processar tudo. O que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo que viessem para cima de mim. Eu tentei não responder para não chamar mais atenção do pessoal”, lembrou.

Perfil de Jeniffer já ultrapassou a marca de 100 mil seguidores após o ocorrido. Apesar de ter recebido muito apoio, a bancária disse estar com medo por conta das reações negativas: “Acho que eu estou sentindo medo, porque eu não sei o que o povo está pensando. Tem o lado bom, mas tem o lado ruim também. Estou mais com medo da minha segurança, de alguém fazer algo comigo ou com a minha família. Está todo mundo mensagem para mim, perguntando onde eu moro”, contou.

E quem pensa que depois de parar de gravar a mãe do menino deu uma pausa, engana-se: “Quando eu fui pegar a mala, ela falou assim: ‘Agora você levanta, né, sua imbecil’. E a companhia hora nenhuma perguntou se eu precisava de alguma ajuda. Eu mandei mensagem para eles [a companhia aérea] eles falaram que eu não havia solicitado nenhuma ajuda”, recordou, afirmando que está tomando as medidas judiciais.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a troca de poltronas só devem ser feitas em casos que envolvam as saídas de emergências e questões de segurança operacional. Ou seja, a passageira não tinha qualquer obrigação de trocar de assento com o menino.

ENTENDA A POLÊMICA: Uma passageira de avião ganhou fama nas redes sociais após ser exposta em um vídeo feito por uma mãe indignada. Na gravação, a mulher critica Jeniffer Castro, por se recusar a trocar de lugar com seu filho, que estava chorando durante o voo. A cena, publicada originalmente no TikTok, gerou polêmica, mas acabou rendendo apoio à passageira. No vídeo, a mãe reclama que a jovem não aceitou trocar de poltrona para que o menino, que estava com medo, pudesse sentar na janela e se acalmar.

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Família desesperada após jovem ser baleada por agentes da PRF: caso chocante na BR-040 em Duque de Caxias, Rio de Janeiro

Um vídeo chocante vem circulando nas redes sociais e mostra o desespero de uma família após uma jovem ser baleada por agentes da PRF. A Polícia Rodoviária Federal afastou os agentes envolvidos nessa abordagem, que deixou a jovem em estado grave. Juliana Leite Rangel estava a caminho da ceia de Natal com sua família quando teve o carro alvejado pelos agentes. O caso aconteceu na noite de terça-feira na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e as imagens mostram claramente as marcas dos disparos no veículo, enquanto os familiares gritam desesperadamente ao fundo.

O pai da vítima, Alexandre da Silva Rangel, de 53 anos, que dirigia o carro, relatou que ao ouvir a sirene da polícia, sinalizou que iria parar. No entanto, os agentes saíram atirando sem motivo aparente. A PRF informou que afastou os policiais envolvidos preventivamente e abriu uma investigação interna para apurar o ocorrido. Enquanto isso, a Polícia Federal está investigando o caso, que gerou comoção e revolta da população.

A jovem foi encaminhada pela PRF ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, onde passou por uma cirurgia. Atualmente, ela segue internada na UTI, entubada e em estado gravíssimo. A família, amigos e a população aguardam por mais informações sobre o caso e clamam por justiça. A situação comoveu a todos e levantou debates sobre a conduta policial e a segurança nas rodovias.

A repercussão do caso nas redes sociais e na imprensa levou a Prefeitura de Duque de Caxias a se posicionar sobre o ocorrido, prometendo acompanhar de perto a evolução do quadro clínico da jovem e prestar todo o apoio necessário à família. Enquanto isso, a sociedade pede por transparência nas investigações e por esclarecimentos sobre o que de fato aconteceu naquela noite trágica. A busca por justiça e por um desfecho que traga conforto e paz à família da jovem baleada continua.

Mesmo com a gravidade da situação, as informações disponíveis ainda são limitadas e o caso permanece sob intensa atenção da mídia e das autoridades. A comoção em torno do ocorrido reflete a preocupação da sociedade com a segurança e a conduta das forças policiais, além de levantar questões sobre a necessidade de reformas e mudanças no sistema de segurança pública. Enquanto a jovem luta por sua vida, todos aguardam por respostas e por medidas que garantam que fatos como esses não se repitam.

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