Mulher invade distribuidora de bebidas com carro em Palmas

Mulher Sob Efeito de Álcool Invade Distribuidora em Palmas

Na manhã do domingo, 1º de dezembro, um incidente grave ocorreu em uma distribuidora de bebidas localizada na região central de Palmas, Tocantins. Uma mulher, que estava sob o efeito de álcool, invadiu o estabelecimento com seu veículo, resultando em pelo menos duas pessoas feridas. O acidente aconteceu por volta das 6h, e o veículo permaneceu no interior da distribuidora até aproximadamente 9h30.

De acordo com a Polícia Militar, a motorista, identificada como uma mulher de 21 anos, havia entrado no local em busca de uma bebida alcoólica e se envolveu em uma confusão com os atendentes. Bruno Emanuel Conceição Alves, funcionário da distribuidora, relatou que a mulher estava alterada e acredita que ela estava bêbada.

“Ela começou a brigar, já estava alterada, acho que ela estava bêbada. Aí ela começou a brigar com outro funcionário, chegou até quebrar o óculos dele, mas a gente o tempo inteiro mantendo a calma, principalmente pelo fato de ser mulher,” explicou Bruno.

Após a confusão, a mulher saiu do local para pegar o carro e, em seguida, invadiu a distribuidora. “Ela foi, pegou o carro e entrou direto. Ela nem teve tempo ali de frear, nem nada, ela só entrou direto e acabou machucando,” disse Bruno. As imagens do local mostram os portões de entrada retorcidos e as paredes danificadas com o impacto.

Muitas garrafas de bebidas estavam caídas pelo chão, e o caixa por onde são registradas as vendas também foi atingido. Na confusão, uma funcionária sofreu escoriações no pé, e outro funcionário foi pressionado contra uma pilastra, mas passa bem.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a motorista e outros envolvidos foram levados para a delegacia para prestarem depoimento. A mulher foi autuada por duas tentativas de homicídio e levada para a Unidade Penal Feminina.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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