Última atualização 16/07/2023 | 16:53
O padre da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Arapongas, no Norte do Paraná, foi afastado das funções religiosas por 30 dias para cuidar da saúde, após uma mulher invadir na última quarta-feira ,12, e se declarar para ele. Segundo relatos de moradores, ela teria uma “fixação” no padre, de quem recebia aconselhamento e teria se apaixonado.
Testemunhas e moradores do bairro afirmam que a fiel entrou na igreja portando uma arma de airsoft (não letal) e ficou trancada no banheiro por algumas horas. Na hora do incidente o padre não estava igreja. A Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Médico (Samu), foram acionados.
Após cerca de três horas de negociação, a mulher se entregou e foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
O padre tinha um acordo de restrição firmado no Juizado Especial Criminal (Jecrim), do município, para que mulher que invadiu a igreja não se aproximasse dele.
Em um comunicado, nesse sábado, o Bispo Dom Carlos José de Oliveira disse que o padre passará por cuidados médicos, após ficar abalado com a situação.
“Fomos surpreendidos pelo fato lamentável ocorrido nesta semana. Sentimentos de apreensão, tristeza e questionamentos são esperados e normais em uma situação como esta. Sofremos todos: padres, leigos e o bispo diocesano. ”
“O momento não deve ser de julgamentos precipitados, nem de decisões tomadas no calor do momento. Devemos aguardar e esperar no discernimento do Espírito. O pároco Pe. Geraldino, muito abalado pelo acontecido, está sendo acompanhado e estará retirado por trinta dias. A paróquia será atendida por vários sacerdotes de nossa diocese”, acrescentou o Bispo afirmando ainda que “atividades como festas, eventos e promoções estão suspensas por enquanto.”
Em nota, a Diocese de Apucarana lamentou o ocorrido e afirmou que presta todo apoio e solidariedade ao pároco, que no momento não estava no local. A Diocese afirmou ainda que está “acompanhando toda a situação de ameaças, assédios e acusações sofridas pelo pároco há alguns meses, sendo injustas e descabidas. “