Mulher leva cachorro desaparecido para São Paulo e cobra R$ 3 mil para devolver

Mulher reencontra cachorro Shih-tzu em Goiânia, leva para São Paulo e cobra R$ 3 mil para devolver para o dono. O pequeno animal tem quatro meses, e fugiu de casa dia 4 de março, no Parque Anhanguera. Na tentativa de achar o pet, o mecânico Lucas Machado fez apelo nas redes sociais para o encontrarem o “Au Au”, como ele é chamado. A Polícia está investigando o caso.

Três dias após o anúncio, Lucas foi surpreendido por uma mensagem de uma mulher de São Paulo. Segundo o mecânico, a paulista afirmou estar com o pet, porém pediu R$ 3 mil para devolvê-lo. 

“Ela falou que achou ele e que tinha o levado para São Paulo. Ela falou que devolveria o cachorro, mas que eu teria que pagar pelo transporte dele e os gastos com o veterinário”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

O mecânico afirmou que iria procurar a polícia caso ela não devolvesse o cachorro, e ela o bloqueou nas redes sociais. A paulista também relatou que iria procurar o poder jurídico.

De acordo com o delegado André Bettesine, titular do 13º DP de Goiânia e responsável pelo caso, a polícia trabalha com duas hipóteses em relação ao desaparecimento do cachorro. A primeira seria o crime de apropriação indébita, já a segunda linha de investigação envolve o crime de estelionato.

“Caso essa pessoa que localizou esse animal não existe ou está usando um artifício para levar em erro esse proprietário, essa pessoa pode correr no crime de estelionato”, contou André.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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