Mulher leva tio morto em cadeira de rodas ao banco e tenta sacar empréstimo

Uma mulher, identificada como Érika de Souza Vieira, foi presa nesta terça-feira, 16, após levar o cadáver de um suposto ‘tio’ para fazer um saque de R$ 17 mil em um banco no Rio de Janeiro. O crime foi descoberto pelas atendentes do local, que acionaram o SAMU e registraram as cenas dos crimes.

Nas imagens, a mulher aparece carregando o suposto tio em uma cadeira de roda e tenta fazer com que ele assine um documento para sacar o dinheiro. Ela simula uma conversa com o tio e tenta, sem sucesso, fazer o parente segurar a caneta. “Se o senhor não assinar, não tem como, eu não posso assinar pelo senhor”.

É possível notar que os funcionários da agência bancária desconfiam do estado de saúde do homem, e chegam a dizer que ele não parece estar bem. No entanto, a mulher afirma que o idoso está bem. “Ele não diz nada, ele é assim mesmo (…) Tio, você quer ir para o UPA de novo?”.

A mulher chega a simular que o tio abriu a porta para entrar no banco, mas as funcionárias afirmam que não viram a situação.

Devido ao estado de saúde e desconfiança dos funcionários, o SAMU foi acionado para resgatar o homem. Foi atestado pelos socorristas que o homem já estava morto há algum tempo, ou seja, antes de entrar no banco.

A mulher foi detida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e foi ouvida na Delegacia de Bangu, região da agência bancária. Ela foi presa em flagrante pelo crime de tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Caso seja condenada, Érika poderá ficar até 13 anos presa.

O corpo do idoso foi examinado no Instituto Médico Legal (IML), a fim de apurar as circunstâncias da morte. A Polícia Civil investiga se o crime teve ou não a participação de outras pessoas.

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Joe Biden critica mandados de prisão contra líderes de Israel e Hamas: repercussão global no Oriente Médio

Joe Biden, o atual presidente dos Estados Unidos, se manifestou sobre os mandados de prisão emitidos pelo Tribunal de Haia, que visam o ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant. Para o democrata, a ordem da Corte é considerada “ultrajante”, já que ele não vê nenhuma equivalência entre autoridades israelenses e membros do grupo extremista Hamas.

Em um comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden criticou o Tribunal Penal Internacional por equiparar líderes israelenses aos membros do Hamas, grupo considerado terrorista por diversos países, incluindo os Estados Unidos. Além dos mandados contra Netanyahu e Gallant, a Corte também emitiu uma ordem de prisão contra Mohammed Deif, líder militar do Hamas, que Israel alega ter assassinado recentemente.

Apesar da declaração do presidente americano, o procurador de Haia, Karim Khan, defendeu a emissão dos mandados de prisão, alegando que há evidências suficientes para acreditar que os acusados cometeram crimes de guerra e contra a humanidade. A decisão do Tribunal tem gerado polêmica e dividido opiniões ao redor do mundo, com Israel condenando veementemente a ação e o Hamas comemorando a medida.

Para Biden, é fundamental deixar claro que os Estados Unidos sempre estarão ao lado de Israel contra qualquer ameaça à sua segurança, reforçando a parceria histórica entre os dois países. A declaração do presidente reflete a preocupação em manter a estabilidade na região do Oriente Médio, que enfrenta constantes conflitos e tensões geopolíticas.

Os mandados de prisão emitidos pelo Tribunal de Haia contra líderes israelenses e membros do Hamas marcam mais um capítulo na longa história de conflitos na região, onde a busca por justiça e paz parece cada vez mais distante. A situação reacende as discussões sobre os desafios enfrentados na região e a necessidade de um diálogo aberto e construtivo entre todas as partes envolvidas.

A repercussão da decisão do Tribunal Penal Internacional reflete a complexidade das relações internacionais e a sensibilidade das questões políticas envolvidas. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos do caso e às reações dos envolvidos, em meio a um cenário de incertezas e desafios para a promoção da paz e da justiça na região do Oriente Médio.

Por fim, a postura de Joe Biden em condenar os mandados de prisão emitidos pelo TPI reflete o posicionamento dos Estados Unidos em defesa de seus aliados e da estabilidade na região. A controvérsia gerada pela decisão do Tribunal evidencia a complexidade dos conflitos na região e a necessidade de um esforço conjunto para promover a paz e a reconciliação entre os diferentes atores envolvidos.

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