Mulher morre afogada após salvar filha em praia na Barra da Tijuca

Na noite do último sábado (5), Jéssica da Silva, de 30 anos, morreu, ao salvar a filha de um afogamento na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ela foi levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.

De acordo com relatos de testemunhas a Record TV Rio, a menina de 13 anos estava acompanhada de um garoto de 16 anos, e estaria sendo levado pela correnteza, mas foi resgatada pela mãe.

Na manhã desta segunda-feira (7), quase dois dias depois do acidente, os familiares questionam a demora para liberar o corpo de Jéssica. A unidade de saúde estaria exigindo um laudo pericial para confirmar a causa da morte. Por conta disso, até o momento não havia previsão para o sepultamento e enterro da vítima.

A direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge informou, em nota, que Jéssica da Silva chegou na unidade no dia 5, após as 23h, já em óbito. O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal. A Secretaria Municipal de Saúde disse que aguarda a chegada do carro que fará a remoção do corpo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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