Mulher morre após aplicar hidrogel no bumbum em casa, em Goiânia

Mulher morre após aplicação de hidrogel

Jenifer Maclis Virissimo Cordeiro da Silva, 34 anos, morreu após aplicar hidrogel no bumbum dentro de casa, em Goiânia. A Polícia Civil, a família da vítima contou que a mulher combinou pela internet de fazer o procedimento estético com uma pessoa que ainda não foi identificada. O caso está sendo investigado.

Ao G1 Goiás, o delegado Bruno Henrique Soares Mateus disse que a mulher fez o procedimento no dia 20 de novembro e começou a passar mal no dia seguinte. Ela foi internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e, embora tenha recebido assistência médica, morreu no dia 4 de dezembro. No atestado de óbito é informado que a causa foi falência múltipla dos órgãos.

A vítima foi enterrada em Araguapaz, onde ela tinha parentes.

Procura por quem aplicou o hidrogel

De acordo com o delegado, a pessoa que fez o procedimento deve responder por homicídio culposo. Ou seja, morte causada por comportamento imprudente, negligente ou imperito. Além disso, o delegado disse que não sabe ainda se o responsável pela aplicação tinha alguma informação ou conhecimento na área estética.

O celular da vítima será periciado nos próximos dias em busca de pistas que possam ajudar a identificar quem fez o procedimento. Familiares e amigos serão ouvidos nos próximos dias.

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Procon Goiás interdita quiosque no Aeroporto de Goiânia

Fiscais do Procon Goiás interditaram, nesta quinta-feira, 02, um quiosque localizado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por práticas abusivas.

A ação ocorreu devido a denúncias recebidas de que vendedores desta empresa abordavam os passageiros oferecendo “pacotes de benefícios”. Eles fechavam contrato de adesão sem consentimento do consumidor.

Em 2024, o Procon Goiás recebeu cerca de 50 reclamações contra a empresa. No site Reclame Aqui também há uma série de reclamações contra ela.

Consumidores relatam que eram abordados próximos a escada rolante do aeroporto, alguns inclusive com horário já perto ao de embarcar, por pessoas oferecendo benefícios como descontos em assinaturas de TV, revistas e passagens aéreas, entre outros. Se o passageiro se negava a aceitar, os funcionários da empresa continuavam insistindo, afirmando que era uma “oportunidade única”.

Por esse serviço, seria cobrado um valor médio de R$ 1200 e ainda davam a possibilidade de parcelamento em cartão de crédito. Uma consumidora idosa relata que uma das pessoas que estava nesse quiosque chegou a pedir o cartão dela, olhou o número de segurança na intenção de fechar o contrato. A ação foi impedida pelo filho da idosa que desconfiou do suposto golpe.

Cuidados

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, alerta que é preciso atenção dos que transitam pelo aeroporto.

 “Muitas vezes, esses vendedores se valem da pressa dos passageiros, da vulnerabilidade de idosos, falam muitas coisas ao mesmo tempo, causando confusão no raciocínio da pessoa e acabam vencendo pelo cansaço. O consumidor tem que estar atento, negar essa contratação e não entregar nenhum tipo de documento ou cartão sem saber, de fato, do que se trata o serviço”, afirma.

Interdição

A empresa já havia sido notificada pelo Procon Goiás no final do mês de outubro de 2024, mas não apresentou documentações consideradas suficientes aos questionamentos do órgão.

Nessa nova fiscalização, a empresa foi interditada e teve suas atividades suspensas por não ter um contrato de adesão com cláusulas claras e não passar informações adequadas aos consumidores. Além de utilizar publicidade enganosa e de captar os clientes de forma abusiva.

Até que faça todas as adequações necessárias, a empresa está proibida de fazer qualquer tipo de comércio, inclusive de maneira eletrônica.

O consumidor que se sentir lesado, pode fazer reclamações ou denúncias no Procon Goiás pelos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (cidades do interior). O registro pode ser feito ainda pela plataforma Procon Web.

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